segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A lógica tem que vencer

 
Infraestrutura é uma palavra grande de um significado muito importante. Em minha vida profissional sempre reconheci o valor e a necessidade de ter e de dispor de uma infraestrutura eficiente, e levei essa experiência para a minha vida pública. Em meu mandato, destaco dentre vários pontos, alguns que são especificamente voltados a garantir os benefícios de uma boa infraestrutura para todo cidadão brasileiro: tais como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) número 3 de 2010, para prever um percentual mínimo de aplicação de recursos federais em programas de infraestrutura de transportes; e o Projeto de Lei do Senado (PLS) número 119 de 2011.

Esta última proposta, já aprovada no Senado e encaminhada à Câmara de Deputados, a meu ver é de suma importância e chega para reparar falhas históricas em nossa maneira de fazer as obras de infraestrutura urbana. Com a aprovação definitiva desse Projeto de Lei, fica estabelecido que nenhuma rua será pavimentada sem que as redes de drenagem pluviais, toda a infraestrutura subterrânea seja instalada antes.

Ora, isso tudo é apenas uma questão de aplicar a lógica da engenharia. Engenharia essa responsável por fazer a obra! Não podemos deixar que as obras sejam comandadas pela falta de lógica de uma política antiga e insensata, que pensa em inaugurar um asfalto, para depois ver subir alagações, para depois mandar quebrar o asfalto, para depois instalar tubos, para depois asfaltar de novo, e depois aparecer outro problema e depois quebrar de novo.

O que vemos hoje em dia, não apenas na Capital de nosso Estado, mas em diversas cidades brasileiras em diversas regiões de nosso país, é resultado exatamente da supremacia da insensatez dessa forma antiga de fazer política. E isso veio lá de trás, lá no passado, quando foi se construindo as cidades sem pensar no que estava sendo feito. Era a supremacia da insensatez sobre a lógica. E quando a insensatez ganha da lógica temos perda de dinheiro, sofrimento do povo, trabalho desperdiçado, tempo jogado fora. Isso tudo sem falar nos problemas de saúde que vêm junto com a falta de saneamento básico.

Temos hoje a chance de corrigir o passado. Isso dá trabalho, e já está sendo feito. E temos a chance de prevenir o futuro, aplicando um novo modo de pensar, privilegiando a infraestrutura, para que os portovelhenses do futuro não tenham que patinar com problemas do passado.

Uma boa semana a todos.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Acir cobra conclusão das travessias urbanas na BR-364

Senador Acir Gurgacz e o general Jorge Fraxe
O senador Acir Gurgacz (PDT) esteve reunido, nesta quarta-feira, 22, com o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, general Jorge Fraxe, para acompanhar a conclusão dos projetos executivos para a construção das travessias urbanas de Vilhena, conhecido como projeto Multivias, e da extensão da duplicação de mais cinco quilômetros na travessia urbana de Ji-Paraná, conectando a BR-364 ao anel viário da cidade. Os dois projetos estão em fase de conclusão e deverão ser licitados nos próximos 90 dias.
Gurgacz também pediu celeridade no processo de licitação, através do Dnit, para as obras de manutenção da BR-319, no trecho conhecido como ‘meião da rodovia’, conforme compromisso assumido pelo órgão na diligência realizada pela Comissão de Agricultura do Senado, entre os dias 24 e 27 de novembro de 2013.
O general Jorge Fraxe disse que as travessias urbanas das principais cidades do eixo da BR-364 deve ser executados, iniciando por Vilhena e a conclusão da travessia de Ji-Paraná, cujos projetos estão mais adiantados. O diretor do Dnit também assegurou que a manutenção da BR-319 estará em andamento até maio deste ano.

Mais recursos para a drenagem das águas em Porto Velho

Alagações se tornaram um problema crônico em Porto Velho
Em Rondônia, como todos sabem, estamos na época das chuvas, e a cidade acaba pagando caro pela ausência histórica de investimentos em drenagem para escoamento adequado das águas das chuvas. O pico de cheia do Rio Madeira, em Porto Velho, deve ocorrer agora no final de janeiro, e as alagações das ruas da cidade devem aumentar. Para auxiliar o prefeito Mauro Nazif da resolução deste problema, coordenei uma emenda de bancada, no valor de R$ 16 milhões, para realização de obras de drenagem das águas da chuva e a pavimentação de ruas em nossa Capital.

Eu entendo que hoje Porto Velho vive uma situação muito complicada, resultado de um quadro de desgoverno das últimas administrações, mas que está sendo contornado agora pelo prefeito Mauro Nazif e por toda sua equipe. Eu estive à frente de uma administração municipal e sei muito bem o quanto pode ser difícil arrumar a casa e o quanto a compreensão e o apoio da população são necessários.

Hoje a prefeitura de Porto Velho montou uma verdadeira frente de trabalho com mais de 130 máquinas, com recursos próprios e de emendas parlamentares. Eu mesmo destinei uma emenda para esta finalidade. Nós próximos dias vou estar em Porto Velho e quero conversar com o prefeito Mauro Nazif, quero visitar novamente esses locais e conversar com as pessoas, verificar os trabalhos que estão sendo feitos, ver em que podemos ajudar, ver o que podemos buscar em Brasília nos ministérios, junto com a bancada federal. Estamos aqui para trabalhar por Porto Velho, pois a Capital está precisando dar uma sacudida, uma melhorada, e estamos aqui para isso. Podem contar conosco.

Por que James Cameron não vai filmar sequência de Avatar na Amazônia?

James Cameron ao lado de índios da Amazônia, em Manaus
 Em abril de 2010, durante um Forum de Sustentabilidade realizado em Manaus, o cineasta James Cameron, na onda do sucesso de seu filme Avatar, criticou o desenvolvimento da agricultura, da indústria e a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia, alegando que essas atividades contribuem para o desmatamento da floresta e o aquecimento global.

Na ocasião, eu fiz um pronunciamento no Senado no qual sugeri a ele vir para Porto Velho ou para Manaus, na Amazônia brasileira, que ele tanto queria defender, para construir um estúdio e aqui filmar seus filmes, as sequências de Avatar, assim gerando empregos, gerando tecnologia limpa, desenvolvimento sustentável e a conservação da floresta.

Pois então, alguns anos depois, no último dia 16, com surpresa vejo nos noticiários o mesmo cineasta, que faturou quase 3 bilhões de dólares com o filme Avatar, anunciar juntamente com membros do governo da Nova Zelândia, que vai filmar as sequências daquele longa metragem naquele país.

Ele estava ao lado do primeiro ministro do país, John Key, em Wellington, quando deu essa notícia. De acordo com a agência de notícia Reuters, o ministro do desenvolvimento econômico da Nova Zelândia, Steven Joyce, afirmou que: ''as sequências de Avatar vão gerar centenas de empregos e milhares de horas de trabalho diretamente no setor de cinema, assim como trabalhos em toda a economia''.

Quando eu fiz o convite ao cineasta James Cameron eu não estava brincando. A indústria do cinema é um negócio bilionário que contrata milhares de pessoas ao redor do planeta, e é uma indústria que, sob certos aspectos, pode causar baixo impacto ambiental.

As sequências de Avatar estão orçadas em mais de 1 bilhão de dólares e representam um negócio tão grande que foram tratadas pelo diretamente pelo primeiro ministro e pelo ministro do desenvolvimento econômico com o cineasta.

Se os filmes fossem feitos na nossa Amazônia, certamente iriam contribuir para o desenvolvimento sustentável da região. O governo brasileiro certamente não empreendeu o mesmo esforço que o governo neozelandes para trazer as gravações da sequência de Avatar para a Amazônia, mas também não houve nenhuma demonstração por parte de Cameron neste sentido.

Se James Cameron, assim como as centenas de ONGs internacionais que se dizem preocupadas com a preservação da Amazônia, tivessem interesse sério e legítimo na conservação socioambiental da Amazônia e dos povos tradicionais, a história seria diferente. Não seria apenas da boca para fora. Ou seja, James Cameron não vai filmar Avatar na Amazônia brasileiria porque seu interesse é outro.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Acir defende duplicação da BR-364 e novas rodovias federais para Rondônia


O senador Acir Gurgacz (PDT) se reuniu nesta terça-feira, 21, com integrantes da equipe técnica de planejamento do governo federal para discutir novos projetos de infraestrutura para Rondônia, que possam ser executados nos próximos quatro anos.

A principal proposta discutida foi a duplicação da BR-364, de Porto Velho a Vilhena, projeto que o senador Acir Gurgacz vem defendendo há mais de dois anos. O senador, inclusive, apresentou a proposta de duplicação da BR-364 à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014.

O senador Acir Gurgacz apresentou dados técnicos e socioeconômicos que justificam a duplicação da rodovia e defende que ela tem que ser incluída na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “A quantidade de veículos, principalmente de carretas para a exportação da safra de soja das regiões Centro-Oeste e Norte, além do potencial de crescimento da economia de Rondônia, justificam a duplicação da BR-364”, frisou Acir.

O senador também apresentou a proposta de pavimentação da BR-421, de Campo Novo até Guajará-Mirim, justificando que se trata de um importante corredor para escoamento da produção agrícola da região Central do Estado de Rondônia para a província de Beni, na Bolívia. “Vamos reduzir 200 quilômetros de estrada até Guajará-Mirim”, frisou Acir.

A grande novidade apresentada por Acir aos técnicos de planejamento do governo federal foi a construção de três novas rodovias federais entre Rondônia e o Mato Grosso: a primeira de Machadinho do Oeste até Colniza; outra ligando Ji-Paraná, Rondolândia e Aripuanã a Colniza; e uma outra de Espigão d’Oeste até Aripuanã, pela via conhecida como estrada do Pacarana.

A construção do trecho da Ferrovia Transcontinental em Rondônia, de Porto Velho até Vilhena, também foi discutida com os técnicos do governo. O senador frisou mais uma vez a importância da execução da obra iniciar-se por Porto Velho, e de que o projeto de licitação ocorra ainda em 2014. O Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental do trecho da ferrovia em Rondônia já está sendo realizado. “Discutimos apenas os novos projetos, que poderão ser incluídos em uma nova versão do PAC, e vamos continuar esse diálogo para auxiliar o governo federal no desenvolvimento do Estado de Rondônia”, frisou Acir.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Estradas para o desenvolvimento

* Senador Acir Gurgacz

Dizer que construir ou pavimentar estradas é abrir caminho para o desenvolvimento já se tornou um chavão batido na boca de muitos políticos e administradores públicos. Mas esta é a mais pura verdade. A estrada e o asfalto são muito importantes para uma cidade. Asfalto também é saúde, também é educação, comércio, agricultura, indústria, segurança e lazer. Pois, na medida em que permite a fácil locomoção das pessoas, barateia o custo do transporte e valoriza os imóveis, ele melhora a qualidade de vida de todos. Por isso, tenho dedicado um esforço especial em melhorar as estradas e a infraestrutura de nosso estado de Rondônia.

No dia 18 de março de 2013, na inauguração de uma usina de asfalto do governo do Estado, em parceria com a prefeitura de Ji-Paraná, vislumbrei ali a possibilidade de ampliar esta parceria para a pavimentação das estradas rurais. A solução seria a união dos governos federal, estadual e municipais numa proposta inovadora para levar asfalto para as principais estradas rurais, as linhas também chamadas de estradas vicinais. Na ocasião, anunciei que iria trabalhar pela criação de um programa nacional para a pavimentação das estradas rurais.

A maior parte das estradas rurais está sob a responsabilidade dos municípios, que não conseguem manter essa extensa malha viária rural em boas condições. Faltam recursos, máquinas e homens para o trabalho. Os prefeitos mal conseguem fazer o cascalhamento. Pensar em pavimentação, então, fora de cogitação. A proposta então era a seguinte: o governo federal entra com o dinheiro para a compra da matéria-prima, o asfalto e a brita; o governo estadual com a usinagem e parte das máquinas e da mão-de-obra; e o governo municipal com a preparação do leito da estrada e parte das máquinas e da mão-de-obra. Uma simples equação tripartite.

Foi essa proposta que levei para o debate na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal e para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Nossa proposta encontrou apoio técnico, científico e político. A conclusão que tiramos do debate foi a de que o meio rural tem sim que reivindicar mais investimentos em saúde, educação, segurança e transportes, pois representa 25% do PIB brasileiro e é o setor mais dinâmico de nossa economia. As estradas do meio rural precisam ser asfaltadas sim, pois boa parte de nossa economia está no campo e o agricultor precisa de todo o conforto que temos nos centros urbanos para produzir com qualidade e ser feliz.

Surgiu, assim, o embrião do Programa Nacional de Pavimentação de Estradas Vicinais, que ainda está em fase de gestação no Ministério do Desenvolvimento Agrário e que vamos começar sua aplicação pela linha 12 do setor rural de Itapirema, em Ji-Paraná. Portanto, eis aí uma proposta de política pública que nasceu do debate no legislativo e agora se concretizará com a parceria dos executivos federal, estadual e municipais.

* O senador Acir Gurgaz é líder do PDT e vice-presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.

Melhoram serviços de manutenção e restauração da BR-364


Os serviços de manutenção e restauração da BR-364, no trecho entre Vilhena e Ouro Preto d’Oeste, melhoraram bastante de qualidade. A constatação foi feita nesta sexta-feira, 17, pelo senador Acir Gurgacz (PDT), que mais uma vez percorreu este trecho no Centro-Sul de Rondônia.

De acordo com  Acir, que tinha apresentado denúncia sobre a má qualidade dos serviços ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e às comissões de Infraestrutura e de Agricultura do Senado, em outubro de 2013, os serviços melhoraram consideravelmente após às denúncias e a inspeção realizada pelo general Jorge Fraxe, diretor-geral do Dnit, em 21 de novembro de 2013.

“No trecho entre Vilhena a Pimenta Bueno está sendo feito apenas o serviço de manutenção e tapa-buracos, enquanto que no trecho entre Pimenta Bueno a Ouro Preto d’Oeste o serviço já é de restauração e as empresas estão refazendo o asfalto mal aplicado e corrigindo as imperfeições na pista”, constatou Acir.

De acordo com o senador, a diferença na qualidade da mistura asfáltica e na aplicação da mesma é bem nítida e o serviço melhorou bastante em relação ao que era feito até o dia 21 de novembro. “Tudo melhorou depois que realizamos a inspeção juntamente com o general Jorge Fraxe, diretor do Dnit”, explicou Acir. A espessura do asfalto está de acordo com as normas do Dnit e com o que está no contrato da obra, e asfalto aplicado no perímetro urbano de Presidente Médici será todo refeito, segundo explicações dos responsáveis pela obra.


Em novembro, o Consórcio CCM/CCL foi notificado pelo Dnit a refazer todos os trechos com irregularidades, e novas frente de trabalho não foram abertas até a conclusão dos serviços. O custo do retrabalho e de todas as correções que estão sendo feitas na rodovia será de responsabilidade do consórcio. De acordo com Acir, a população de Rondônia e de todo o Brasil está pagando por esta obra e merece um serviço de qualidade.

O Consórcio CCM/CCL - formado pelas empresas Construtora Centro Minas e Construtora Centro Leste Engenharia -, vencedor do lote 2 – de Pimenta Bueno a Ouro Preto d’Oeste, receberá R$ 111 milhões para a restauração de 192 quilômetros da rodovia. Além disso, o mesmo consórcio e responsável pela manutenção do trecho entre Cacoal e Ouro Preto d’Oeste, sendo que para este serviço tem um contrato no valor de R$ 9,4 milhões.


sábado, 11 de janeiro de 2014

Agricultores da linha 12 do setor rural de Itapirema, em Ji-Paraná, comemoram asfaltamento da via


Família da D. Nazi de Souza recebeu com alegria notícia de asfaltamento da linha rural
Hoje pela manhã estive na linha 12 do setor rural de Itapirema, em Ji-Paraná, onde vamos executar o projeto piloto do Programa Nacional de Estradas Vicinais. Conversei com os agricultores que moram ao longo desta estrada vicinal, que vai do Anel Viário até o travessão da Linha 9, e tive a convicção reforçada da necessidade urgente de melhoria das estradas rurais de nosso Brasil.

Entregador de leite aprovou melhoria na via rural e disse que
agora sua moto não vai mais enfrentar atoleiros
A dona Nazi Ozênia de Souza, de 64 anos, uma guerreira que produz mais de 80 litros de leite por dia, e que tem uma história de vida muito bonita, recebeu com alegria a notícia de asfaltamento da linha 12. Para ela, que criou 17 filhos, ver os netos, como o Adri, de 2 anos, que me deu um cupuaçu de presente, crescer num lugar com mais infraestrutura e conforto, é uma grande satisfação.

Sitiante disse que será parceiro na manutenção da estrada
Ela nos contou que agora vai ter mais facilidade para escoar sua produção, bem como para oferecer educação, saúde e lazer para os filhos e netos. É para melhorar a vida de pessoas como dona Nazi, como o entregador de leite que encontrei no caminho, como o sitiante, e como o comerciante Paulo Soares, que auxiliamos, apoiamos e acreditamos no desenvolvimento deste programa pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Comerciante há 26 anos no final da linha 12, seu Paulo já comemora melhorias

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Programa nacional para pavimentação de estradas rurais começará por Rondônia


A manhã dessa sexta-feira, dia 10 de janeiro, foi marcada por uma vitória do municipalismo e dos agricultores brasileiros. Com a assinatura da ordem de serviço para a pavimentação da linha rural Itapirema, em Ji-Paraná (RO), foi dado o pontapé inicial para um programa nacional de estradas vicinais, que deverá beneficiar diretamente os municípios e os produtores rurais. "Hoje os municípios são penalizadas por não terem recursos para cuidar de suas vias, que na verdade são os escoadores primários de toda a produção agrícola do país", afirmou o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) na solenidade.

A assinatura da ordem de serviço ocorreu às 10h da manhã na prefeitura de Ji-Paraná. Pelo convênio entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a prefeitura de Ji-Paraná, o governo do Estado e a Caixa Econômica Federal serão pavimentados 12 quilômetros da linha rural.  O valor da obra será de aproximadamente R$ 2,3 milhões. O empenho de emenda do senador Acir Gurgacz, com recursos do MDA, é no valor de R$ 2.020.342,12. A prefeitura entra com contrapartida de R$ 85 mil e o governo do estado também auxilia com equipamentos e a usina de asfalto, sendo que os valores totais da obra ainda não foram contabilizados e o projeto está sendo finalizado para licitação.

A pavimentação da linha rural Itapirema será executada como projeto piloto do Programa Nacional de Estradas Vicinais, do MDA, que foi discutido no âmbito da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, da qual Gurgacz é vice-presidente, e com técnicos e dirigentes do MDA. “Iniciamos essa discussão na Comissão de Agricultura do Senado e levamos a proposta para o governo da presidenta Dilma, sendo que o ministro Pepe Vargas, do MDA, que já estava trabalhando numa proposta semelhante, determinou a pronta criação do programa nacional de estradas vicinais”, detalhou Acir. “Para iniciar o programa, empenhamos uma emenda de R$ 30 milhões no Orçamento de 2014, para que o programa pudesse ser iniciado logo no início deste ano, e vamos começar com este projeto piloto em Rondônia”, frisou Acir.


OUTROS CONVÊNIOS - A prefeitura de Ji-Paraná também assinou convênio com a Caixa Econômica Federal para cascalhamento de estradas rurais, no valor de R$ 1,2 milhão e outro convênio, no valor de R$ 266 mil para a aquisição de um caminhão com câmara fria para atender os produtores rurais, oriundos do Ministério da Agricultura. Também assinou um convênio de R$ 507 mil para a construção de portais turísticos de identificação de rodovias, recursos oriundos do Ministério do Turismo.

O prefeito Jesualdo Pires (PSB) agradeceu o apoios dos parlamentares que destinaram as emendas e destacou a importância de uma bancada forte trabalhando unida com a prefeitura e com a Câmara de Vereadores. “Estamos fazendo a nossa parte, apresentando os projetos e reivindicando recursos, mas é com o apoio político da Câmara de Vereadores e da bancada federal em Brasília que estamos viabilizando os recursos necessários para realizá-los”, frisou Jesualdo.

O prefeito de Ji-Paraná destacou a importância de a cidade ser tomada como modelo para a realização do projeto piloto do programa nacional de estradas vicinais. “Agradecemos a distinção feita pelo senador Acir Gurgacz e pelo ministro Pepe Vargas e vamos fazer com que esta obra sirva de bom exemplo para todo o Brasil”, disse o prefeito Jesualdo Pires.O vice-prefeito Marcito Pinto (PDT), que também é secretário de Planejamento, destacou a parceria inédita entre prefeitura, governo do Estado e governo federal para a pavimentação de estradas rurais. “Não será uma pavimentação padrão de uma rodovia federal, mas com a estrada rural asfaltada vamos economizar muito na sua manutenção, pois hoje temos que fazer o cascalhamento todo ano e patrolar com frequência”, frisou Marcito.

O vereador Jessé Mendonça Bittencourt (PDT) destacou a importância da pavimentação asfáltica das linhas rurais para ampliação da produção rural e para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores. “Quando a gente leva essas melhorias até o campo, o agricultura fica mais estimulado em permanecer na lavoura, em ampliar a produção, pois vê que está recebendo atenção do poder público e isso é muito bom para a economia de nossa cidade”, disse.

Seminário da Comissão de Agricultura que discutiu novo rural
CRUZADA - A cruzada do senador Acir Gurgacz em nome das estradas vicinais tem como marco inicial um seminário do ciclo de debates da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, no dia 22 de março de 2013, em que foram apresentados os resultados preliminares do projeto de pesquisa e extensão rural “Repensando o conceito de ruralidade no Brasil: implicações para as políticas públicas”, desenvolvido pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (ICCA) e pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sob coordenação da economista e socióloga Tânia Bacelar.

Os dados preliminares da pesquisa indicavam que o Brasil é muito mais rural do que se imagina, pois mais de 40% da população brasileira seria considerada rural e poderia ser enquadrada nas políticas de fomento às atividades agropecuárias, como o crédito rural, a assistência técnica e a construção de estradas vicinais.
“Constatamos uma concentração de investimentos públicos nas áreas urbanas das metrópoles e o meio rural das pequenas cidades sofre com estradas de péssima qualidade e dificuldades de acesso aos bens e serviços”, salientou Tânia Bacelar na ocasião. A economista e socióloga propôs uma releitura do rural contemporâneo e questionou as políticas públicas para o mundo rural. “O meio rural não reivindica apenas política agrícola e agrária, mas também políticas de saúde, educação, comunicação, de transportes, e outras”, frisou.

O senador Acir Gurgacz, destacou em pronunciamento feito em 26 de março do ano passado, que “é necessário um esforço maior do governo para transformar o meio rural em um local bom de viver”. “A falta de infraestrutura contribui para a imagem negativa que se tem do campo, o que contribui para o êxodo rural", frisou Acir. O senador rondoniense salientou que a agricultura brasileira vai bem, porém ainda falta assistência técnica para o pequeno agricultor familiar e infraestrutura para o escoamento da safra. “Faltam estradas em boas condições e centros de comercialização dos produtos para escoar a produção com mais facilidade e com custo mais baixo”, ressaltou Acir.


PARCERIA - As estradas rurais canalizam a produção agrícola para um sistema viário de nível superior, que são as rodovias estaduais e federais. Assim, fazem a ligação com os centros de armazenamento, consumo, comercialização ou exportação e asseguram o acesso a núcleos populacionais. Essas estradas municipais interligam a maioria dos pólos agropecuários estaduais, e as prefeituras sozinhas não têm condições para manutenção, por isso, a proposta de união das forças para sua pavimentação.

“A proposta do programa de estradas vicinais é que o município e o estado preparem a base da estrada, forneçam equipamentos e mão de obra, e o governo federal entre com os recursos financeiros para aquisição da matéria-prima para a produção do asfalto usinado, como a emulsão asfáltica, o CBUQ [Concreto Betuminoso Usinado a Quente] e a pedra brita, que são necessários para formar o asfalto”, detalhou Acir.

O senador acrescenta que, em razão das condições precárias das estradas vicinais, vários agricultores têm prejuízos para escoar seus produtos até a agroindústria, até as feiras, centros de distribuição ou mesmo até o comércio da cidade. O senador ressaltou também que a precariedade dessas estradas aumenta o custo do frete e pesa no preço final do produto. “Quanto pior a condição da estrada mais caro é o frete e mais caro é o produto nas feiras e prateleiras dos supermercados. Portanto, ao melhorar as condições das estradas vicinais, vamos melhorar a qualidade de vida do nosso produtor, que terá acesso facilitado aos centros urbanos, como também vamos melhorar o preço dos produtos nos supermercados”, ressalta.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Nota de pesar


Manifestamos o nosso pesar pelo falecimento do amigo Esmeraldo da Silva Ramos, mais conhecido como Mussum, na manhã desta quarta-feira, em Hospital de Cuiabá. Mussum era uma pessoa vibrante e que transmitia alegria aos amigos e por onde passava. Empresário de Ji-Paraná, criativo, empreendedor e sempre pronto para ajudar nas questões sociais. Enviamos nossos sentimentos de pesar e solidariedade a toda sua família neste momento triste. Nossas orações estão com vocês.
Acir e Ana Maria Gurgacz

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A força da agricultura familiar




Você sabe qual é a importância da agricultura familiar no Brasil? Pois bem, ela corresponde a 84% de todos os negócios rurais no país. No ano passado, respondeu por 38% de tudo que foi produzido no campo e contratou quase 75 % de toda mão de obra no setor rural. Como se isso não bastasse, a agricultura familiar em 2013 bateu Um recorde histórico no número de contratos de créditos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf. É muita coisa, não é?

O PDT no Senado vem atuando para levar mais estímulo e dignidade para as pessoas que dedicam suas vidas e sua força de trabalho à essa atividade no campo. Elas merecem qualidade de vida e boa remuneração. O fruto de seu trabalho leva comida às mesas de todos os trabalhadores e enriquece o país.


sábado, 4 de janeiro de 2014

O Estado somos nós


Com uma história que já atravessa séculos, Rondônia teve sua emancipação política e administrativa reconhecida pelo governo brasileiro há 33 anos, quando o então Território Federal foi transformado em Estado de Rondônia pela Lei Complementar n 41, de 22 de dezembro de 1981.
O ato de instalação do Estado de Rondônia ocorreu no dia 4 de janeiro de 1982, o que fez com que a comemoração do aniversário de criação do Estado de Rondônia ocorresse sempre neste dia. Portanto, comemoramos, neste sábado, 33 anos de criação do Estado de Rondônia.
Antes disso, o Território Federal do Guaporé foi criado em 13 de setembro de 1943, a partir de áreas do Amazonas e do Mato Grosso, e transformado, no dia 17 de fevereiro de 1956, em Território Federal de Rondônia, em homenagem ao desbravador Cândido Mariano da Silva Rondon.
É sempre bom fazer esse resgate histórico para nos situarmos no contexto social, político e econômico do país, pois Rondônia deixou de ser Território e passou a ser Estado, graças ao crescimento de sua economia, fruto do maior fluxo migratório para reforma agrária do país e da descoberta de jazidas de cassiterita e outros minérios em seu sub-solo.
Vista como terra prometida e eldorado da Amazônia, Rondônia foi formada e forjada por gente de fibra, por um povo trabalhador e corajoso que enfrentou dificuldades de toda ordem para transformar a floresta densa e perigosa em lavouras, vilas, povoados e cidades que até hoje estão entre as que mais crescem no país.
Considerando o pouco tempo de nossa organização política e administrativa, podemos dizer que estamos ainda em fase de formação e aperfeiçoamento de nossas instituições, de nossas estruturas técnicas, políticas, administrativas, judiciárias, de controle e classistas que caracterizam uma sociedade civil organizada. Mas já avançamos etapas importantes na consolidação de um Estado autônomo,  com capacidade própria para promover o seu desenvolvimento e contribuir para a redução das desigualdades socioeconômicas e o crescimento da economia do país.
Temos ainda muitos desafios para atingir o estágio ideal de desenvolvimento e de excelência na gestão da coisa pública. Vamos atingir mais rapidamente esse estágio quando cada um de nós fizer a sua parte e participar de forma mais ativa da formulação, aplicação e controle das políticas públicas. Pois, na essência do princípio democrático, o Estado somos todos nós. Somos todos rondonienses e vamos trabalhar juntos para construir um futuro melhor para todos.
Uma boa semana a todos!