quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Inspeção na BR-364 constata irregularidades



Participamos hoje pela manhã de uma inspeção nas obras de restauração da BR-364 ao lado do diretor do DNIT, o general Fraxe. Ele verificou as obras e constatou as irregularidades que eu já havia denunciado na semana passada. O general Fraxe afirmou que vai notificar a empresa responsável pelos trabalhos e está levando para Brasília amostras do asfalto para fazer análise em laboratório. A inspeção foi feita em trecho entre Cacoal e Ji-Paraná. Caso você tenha observado irregularidades nas obras, entre em contato conosco.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

BR-364 precisa de respeito. O povo de Rondônia exige respeito

Todo mundo que vive em Rondônia precisa que a BR-364 tenha condições decentes de trânsito. Chega de buracos, de remendos mal feitos, de falta de respeito para com a população.
Veja em nosso programa de TV as denúncias que venho fazendo sobre essa reforma mal feita que está sendo aplicada em nossa principal rodovia.
http://www.youtube.com/watch?v=Dvs65XYpL3k

Programa de TV No Senado com Acir Gurgacz

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Acir denuncia má qualidade da restauração da BR-364


O senador Acir Gurgacz (PDT) denunciou mais uma vez, nesta segunda-feira, 11, no plenário do Senado, a má qualidade do serviço de restauração do lote 2 da BR-364, entre Pimenta Bueno e Ouro Preto d’Oeste. De acordo com Acir, a camada de asfalto que está sendo aplicada sobre a base da pista tem cerca de 4 centímetros, quando deveria ter 6 centímetros. Além disso, a mistura da emulsão asfáltica com brita é de péssima qualidade, pois já está apresentando rachaduras e buracos em diversos trechos. “Lutamos muito para conseguir a restauração desta rodovia e não podemos aceitar que seja feito um serviço de má qualidade, que se desfaça no primeiro período de chuvas”, criticou Acir.

O senador realizou, na última sexta-feira, 8, mais uma vistoria nas obras de restauração da rodovia, no trecho entre Presidente Médici e Cacoal, e verificou que o serviço de pavimentação asfáltica continua abaixo da qualidade contratada e exigida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). Gurgacz já tinha feito uma vistoria no dia 21 de outubro, quando denunciou pela primeira vez a má qualidade da obra no plenário do Senado e no Dnit. “Na primeira denúncia que apresentei ao Dnit a empresa se comprometeu em refazer o trabalho, reconhecendo que a mistura do asfalto não tinha sido bem feita. No entanto, continua aplicando o mesmo asfalto de péssima qualidade e não refez o serviço mal feito anteriormente”, frisou Acir.

Nesta terça-feira, além de pronunciamento no plenário do Senado, Gurgacz encaminhou novamente denúncia com relatório fotográfico ao diretor geral do Dnit, general Jorge Fraxe, que se comprometeu em realizar vistoria nas obras e notificar a empresa. De acordo com o diretor do Dnit, o contrato com a empresa responsável pela fiscalização da obra de restauração da BR-364 foi cancelado e esse trabalho está sendo feito pela equipe técnica da superintendência do Dnit em Rondônia.

Gurgacz disse que a rodovia é importante tanto para o transporte de passageiros como para o escoamento da produção de Rondônia. Ele acrescentou que vem acompanhando a evolução da obra e chegou a mostrar fotografias para chamar a atenção para a baixa qualidade do asfalto. O senador pediu ao governo federal que preste atenção à rodovia, pois mesmo com a restauração em andamento, a estrada continua cheia de buracos. “Vou continuar acompanhando e denunciando, pedindo para que providências sejam tomadas”, afirmou o senador.

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) elogiou o pronunciamento do colega. Cristovam ainda pediu uma reflexão sobre a qualidade das rodovias do país e disse que a má qualidade das estradas não é realidade apenas de Rondônia, mas se repete no Brasil como um todo.


 
 
 
 
 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Educação é a base de uma nação mais forte

Venho acompanhando a discussão acerca da espionagem dos Estados Unidos sobre o Brasil, e outros países, e entendo que a grande polêmica sobre o assunto não deve ser o que é certo ou o que é errado. É importante discutir que tipos de providências o Brasil deverá tomar para evitar ter suas comunicações devassadas por qualquer serviço de espionagem.
No meu ponto de vista, o país só vai estar preparado se for capaz de investir na infraestrutura mais importante para esse setor, que é o ser humano, através da educação.
Diferentemente de setores da indústria de automóveis, da informática, da eletrônica em geral, o Brasil não tem como se abastecer no exterior com a tecnologia necessária para a sua segurança no campo da contra espionagem. A solução para isso começa, mesmo que a longo prazo, exatamente nas salas de aula do ensino fundamental, nas aulas de matemática, de geografia, de história, de línguas e outras disciplinas.
É indiscutível o quanto a humanidade avançou com esforços científicos voltados para a guerra e para a espionagem. A tecnologia de satélites e de telecomunicações nunca teria chegado onde chegou se não fosse a necessidade de os Estados Unidos espionarem a antiga União Soviética e vice versa, durante a guerra fria. Esses simples telefones celulares que carregamos hoje no bolso, foram frutos de esforços de espiões na Segunda Guerra Mundial.
 
A tecnologia nuclear, que hoje fornece energia elétrica em tantas partes do mundo, só foi possível graças a um dos maiores esforços científicos da humanidade, que foi o Projeto Manhatan, realizado pelos Estados Unidos, no final da segunda guerra.
Poderia ficar listando durante horas o quanto a espionagem e as necessidades militares criaram inovações científicas importantíssimas para os tempos de paz. Mas o que importa mesmo é captar a lição que devemos aprender com esse episódio da espionagem entre Estados Unidos e Brasil. A lição de que o Brasil precisa investir mais em educação.
Um dos países que tem os melhores sistemas de defesa de comunicações é um país pequeno no Oriente Médio: Israel. Por coincidência, um país com grande necessidade de segurança, mas também um país que investe muito em educação.
Não será através de sorte ou de importação que teremos sistemas de segurança em nossos meios de comunicação. Não será contratando empresas estrangeiras que teremos segurança nos emails do governo. Precisamos nós mesmos desenvolvermos essa tecnologia, e para isso temos apenas um caminho: melhorar a nossa educação. Não é a toa que a CIA e a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos recrutam seus agentes nas melhores universidades deles. E esse é um dos motivos pelos quais eles investem tanto em educação.
 
É de assustar que recentemente, em 2010, uma pesquisa do IBGE apontou que a família brasileira coloca em sexto lugar de prioridades a educação dada para seus filhos. Trocar de carro estava na frente da educação de seus filhos.
Não tenho dados recentes sobre essa pesquisa, e gostaria muito de poder saber se essa prioridade hoje está em uma posição melhor na opinião das famílias brasileiras.
Diante desse cenário é que temos o grande desafio da sociedade brasileira: encarar a educação como prioridade e saber cobrar isso de nossos governos. Também assusta hoje, que mesmo com falta de professores no mercado, essa categoria continue desvalorizada.
Vejamos como funciona a lei de mercado: faltou tomate nas feiras e nos supermercados, o preço foi às alturas. Hoje mesmo foi publicado em jornais lá em Rondônia que a mandioca, exatamente por estar em falta, teve seu preço aumentado em quase 200%.
Então por que se está faltando professor, o salário desses profissionais não sobe, para que mais pessoas se sintam estimuladas a seguirem essa carreira, trabalhando cada vez melhor para educar nossas crianças?
 
Nossas crianças são hoje estudantes, mas no futuro serão nossos engenheiros, nossos médicos, nossos técnicos, nossos especialistas em comunicação que poderão impedir que o email ou um telefonema do presidente da república seja facilmente grampeado por um país estrangeiro!
Não há outro meio de semear um futuro de desenvolvimento econômico estável, de segurança e de paz no Brasil se não for pela educação. Não adianta tapar o sol com a peneira ou prosseguir nessa discussão se não fizermos as mudanças necessárias na base de nossa sociedade, de nosso Estado, que é a educação.