sexta-feira, 13 de março de 2015

PDT sai em defesa da Petrobras e contra a corrupção


A Convenção Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) foi marcada por manifestações em defesa da Petrobras como patrimônio nacional e contra a corrupção. O senador Acir Gurgacz, membro da Executiva Nacional e Líder do partido no Senado, destacou que o partido está forte e unido para ajudar o Brasil superar a crise política, econômica e de confiança que atravessa.

“Estamos na base do atual governo, mas nossa participação é crítica e propositiva. Estamos aqui apontando caminhos para superar a crise e fortalecer as instituições democráticas para que elas possam investigar e punir exemplarmente os culpados pelos esquemas de corrupção”, assinalou Acir.

O senador também destacou o momento de fortalecimento do partido em Rondônia e do planejamento que está sendo realizado para as eleição municipais do próximo ano. "Estamos reestruturando os núcleos de base e os diretórios municipais em todo o Estado, para possamos ocupar um espaço mais expressivo na gestão municipal e, dessa forma, contribuir para a construção de uma proposta mais representativa para o Brasil em 2018, quando poderemos ter candidatura própria à presidência da República", frisou Acir.

A Convenção Nacional do partido reelegeu por unanimidade Carlos Lupi presidente nacional da legenda para o biênio 2015-2017 e reconduziu, com pequenas modificações, toda a direção nacional do partido.

“A convenção mostrou que o PDT está mais vivo do que nunca. Hoje discutimos questões fundamentais para o país, entre elas a Petrobrás. Nós defendemos a empresa e não queremos que confundam a defesa dela com a dos que a roubaram. A Petrobrás foi criada pelo Trabalhismo em 1953, por Getúlio Vargas, e ela pertence ao povo brasileiro. Se há gente que se aproveitou dela, cadeia para os ladrões. Mas não concordamos, não aceitamos que queiram confundir a Petrobrás com os ladrões que se aproveitaram dela. Ela é vítima, não é algoz. Ela foi roubada e isto não está sendo dito à opinião pública pela mídia”, argumentou Lupi, explicando que a defesa da Petrobrás é consenso dentro do PDT.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias fez um relato dos momentos que antecederam 64 para ressaltar a importância da unidade do partido neste momento na  defesa da democracia e das bandeiras históricas do Trabalhismo. Ele se definiu como um homem de partido que se tornou ministro, função que considera passageira. Afirmou também que a decisão de sua permanência no governo está vinculada à confiança da presidente Dilma Rousseff e à resolução partidária: "Devemos ser críticos mas não podemos fazer proselitismo, sobretudo em situações de crise como a que estamos passando".
Segundo ele, medidas anunciadas pelo governo na área trabalhista poderão ser reavaliadas e as posições da legenda brizolista são claras – defesa dos trabalhadores - e o governo “que é amplo e plural, tem conhecimento.

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