O senador Acir Gurgacz (PDT) voltou a cobrar, no plenário do Senado, mais apoio do governo federal para a reconstrução de Rondônia no período pós-enchente do rio Madeira. A população de Rondônia ainda sofre os efeitos da cheia do Rio Madeira, que deixou grande parte da população da capital, Porto Velho, e das cidades de Nova Mamoré e Guajará-Mirim desabrigadas.
“Agora, com as águas retrocedendo lentamente, as pessoas tentam voltar para casa, mas muita gente nem casa tem mais”, frisou Acir. O senador visitou no final de semana os municípios de Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Costa Marques, onde viu de perto o drama das famílias atingidas pelas cheias que tentam recuperar seus imóveis, seus bens, lavouras e atividades econômicas.
Acir destacou que aprovou requerimento para realização de uma audiência na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado para discutir o Plano de Reconstrução de Rondônia, que está sendo elaborado pelo governo do Estado, juntamente com as prefeituras das cidades atingidas pelas cheias dos rios em todo o Estado. “Precisamos discutir esse assunto aqui em Brasília, com o governo federal, para que junto com a bancada federal de Rondônia possamos ajudar o governo, as prefeituras, os agricultores e as famílias em geral na recuperação dos prejuízos e retomada do desenvolvimento do Estado”, frisou Acir.
PESCADO - Acir Gurgacz disse ainda que uma decisão do Ministério da Agricultura tem causado problemas na exportação de pescado do estado. Ele se referiu à determinação que mudou o sistema de emissão do certificado sanitário nacional e as guias de transporte de produto de origem animal.
O senador disse que a produção de pescado de Rondônia cresceu nos últimos quatro anos significativamente, passando de 15 mil toneladas/ano para 70 mil toneladas/ano. E agora, disse ele, é preciso dar um salto na industrialização para colocar esse produto com qualidade e preço bom no mercado e não criar entraves.
O senador informou que os técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, o Ministério da Agricultura e o Ministério da Pesca estão buscando uma alternativa para que os agricultores e piscicultores de Rondônia possam continuar produzindo e vendendo os seus pescados em outros estados.
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