Nos últimos artigos de outubro escrevi sobre a importância de elegermos um gestor público qualificado, competente, capaz, comprometido com a população e a cidade, ético e, sobretudo, que saiba construir uma boa aliança política e montar uma boa equipe para gerenciar o município. De fato, essas são qualidades que esperamos dos prefeitos que elegemos no dia 7 de outubro para comandar 51 municípios rondonienses, e que esperamos do prefeito da Capital, que iremos eleger neste domingo.
No entanto, estes prefeitos só realizarão uma boa administração se além destas qualidades, souberem valorizar o servidor público. Montar uma boa equipe é o primeiro passo. Mas esta equipe, no geral, já está montada, pois a administração pública conta com seu quadro fixo de servidores concursados que estão ali para servir ao governo e à população. Cabe ao gestor público, eleito democraticamente, escolher seus principais auxiliares, o secretariado e a equipe de gestão e comando, que pode muito bem ser aproveitada entre os próprios servidores de carreira.
Evidente que atualmente existe um déficit de servidores concursados em todas as esferas da administração pública, o que faz com que a presidente, o governador e os prefeitos tenham que contratar funcionários comissionados. Mas, no geral, a máquina do serviço público é movimentada pelos servidores de carreira. Por isso, a necessidade constante de qualificação desse quadro funcional, de estímulo no ambiente de trabalho e de valorização por meio da meritocracia, com bons salários e prêmios por desempenho.
A valorização do servidor pela eficiência de seu trabalho, por sinal, é um marco na história da administração pública que está sendo adotada por diversos governos, com sucesso. Por meio da meritocracia, colhe mais benefícios aquele servidor que tem o conhecimento para produzir, disposição para servir e compromisso com a coisa pública. É dessa forma que os servidores podem fazer a diferença na gestão pública e no desenvolvimento de nossas cidades e do País.
Evidente que o gestor, o prefeito ou o governador, precisam dar o tom para que esta orquestra funcione afinada. Eles são os maestros do governo, e a disposição, a afinação, o empenho e comprometimento dos servidores com a sua gestão serão na mesma proporção em que políticas de valorização profissional forem adotadas. Por isso, eu sempre digo, que em qualquer governo, o principal capital são os servidores públicos. O governante não trabalha sozinho e precisa de uma boa equipe e de servidores comprometidos e estimulados ao seu lado.
Aqui no Senado Federal tenho defendido diversas bandeiras dos servidores públicos, como a Transposição dos servidores do ex-Território Federal de Rondônia para os quadros da União, o fim do fator previdenciário, o estabelecimento de novas regras para os concursos públicos, melhores condições de trabalho, cumprimento de acordos trabalhistas e a implantação de uma política salarial com reposição inflacionária. Estas são questões que servidores de Rondônia e de todo o Brasil nos apresentaram e que estamos atuando como mediador junto ao governo federal, estadual e municipais. Neste dia 28 de outubro, Dia do Servidor Público, manifesto a todos os servidores de Rondônia o meu reconhecimento pela dedicação de seu conhecimento e força de trabalho a serviço da coletividade. Estou no Senado Federal para lhes servir e para servir ao nosso Estado de Rondônia. Uma boa semana a todos!
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