terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Combate ao tráfico de drogas



O programa anticrack do governo federal precisa ser ampliado com urgência. No Brasil inteiro essa droga vem ganhando mais e mais adeptos, e precisamos olhar para essa situação através de três pontos de vista:
- o social, sobre os problemas que são gerados, como as crackolândias;
- a saúde, por causa do peso que é descarregado sobre o sistema de saúde público devido ao aumento do número de pessoas que demandam tratamento, assim como as conseqüências indiretas;
- e da segurança.
O ponto de vista da segurança creio ser um dos mais importantes porque é ele que tem hoje a capacidade de tornar cada vez mais difícil de ser controlado o problema das drogas.
A questão é que o crack é uma droga de produção muito barata, e que gera um lucro absurdo. Ela não é composta apenas de cocaína, mas de outros ingredientes que aumentam seu poder de toxicidade sem aumentar o seu custo – muito pelo contrário.
A partir do momento em que o narcotráfico lucra mais, aumenta seu poder, seja com armas, com propinas, aumentando a sua esfera de influência com corrupção e remunerando mais e melhor as pessoas envolvidas em seu tráfico, o que faz com que mais gente seja atraída para entrar na criminalidade.
Esse lucro fácil vem fazendo com que o tráfico de crack – antes controlado até mesmo pelos próprios traficantes de outros tipos de drogas – seja expandido para todo o território nacional, seja em cidades grandes ou pequenas. E enfrentar o narcotráfico poderoso, com recursos, é uma tarefa cada vez mais difícil.
Como agir, então?
Acredito que é preciso uma integração total da sociedade organizada, a partir das famílias até a presidenta da República. Precisamos educar nossos filhos, companheiros e companheiras para reduzir  a demanda, a procura das drogas; precisamos tratar os dependentes com urgência, em todos os cantos, onde eles se encontrem; precisamos combater o tráfico, sufocá-lo, impedir que os narcotraficantes tenham acesso às matérias primas necessárias, vetar seu acesso às armas e munições, cortar seus contatos com a banda podre das polícias; e, finalmente, impedir que os narcotraficantes já presos mantenham o controle de suas organizações criminosas.
É uma tarefa gigantesca, mas os resultados serão vistos por toda a sociedade, com a redução da criminalidade; a queda da pressão sobre o sistema de saúde; melhor rendimento na educação; melhor aplicação das verbas públicas; melhoria da qualidade de vida.
É hora de decidirmos qual futuro queremos.

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