O ano foi muito produtivo e gostaria de fazer, brevemente,
neste último final de semana de 2011, uma prestação de contas neste nosso
espaço de todos os domingos. Em meu segundo ano de mandato como senador da
República, representando o nosso Estado, dediquei-me a atuar em função de uma
bandeira que para nós, rondonienses, nos é muito cara e valiosa. Essa bandeira,
sem sombra de dúvidas, foi em defesa da agricultura.
Não é preciso fazer muito esforço para levantar informações
que comprovam a importância do setor primário para toda a economia brasileira e
– principalmente – para as finanças de nosso Estado. O agronegócio, seja ele
empreendido por grandes, pequenos ou médios produtores é uma das mais
importantes alavancas capazes de fazer engrenar o nosso desenvolvimento. Por
isso estamos em posição de destaque mundial na produção de alimentos, situação
que só tende a ficar ainda mais positiva e hegemônica nos próximos anos.
Estudos apontam que em cerca de oito anos o Brasil será a maior potência no
setor, em escala mundial. Precisamos, portanto, seguir no rumo e no ritmo que
estamos caminhando já hoje.
Por esse motivo é que decidimos atuar, em 2011, com bastante
intensidade junto às negociações acerca do acordo para a criação do Novo Código
Florestal Brasileiro. Já começamos nos primeiros meses do ano, antes mesmo do
texto do então deputado Aldo Rebelo ter chegado ao Senado, a colocar o tema em
pauta em audiências públicas feitas em vários lugares do Brasil, sempre em
audiências promovidas pela Comissão de Agricultura do Senado, que passamos a
presidir em 2011.
Fizemos debates, estimulamos a conversa entre comissões do
Senado para que fosse possível debater (ao máximo) todos os pontos possíveis e
imagináveis acerca do código. Ouvimos ambientalistas, profissionais do setor,
produtores rurais, em diversas cidades, como Porto Alegre, Ji-Paraná, Vilhena,
Curitiba, Maringá e Porto Velho. Ouvimos gente que tinha opinião fechada a
respeito, e gente que estava disposta a ouvir e chegar a um consenso. Gente que
queria o melhor para o Brasil.
A maior parte dos mais de 360 dias de 2011 foi dedicada a
chegar a esse consenso, em conversas com outros senadores, com o governo, com
todo mundo que estivesse disposto e interessado no tema. Temos certeza de que
todo o esforço feito neste sentido será valorizado, agora que o texto do novo
Código está de volta à Câmara dos Deputados e depois aguardará a sanção da
presidenta Dilma Rousseff.
Foi, sim, o ano do Código Florestal Brasileiro, e 2012
começa, em algumas horas, sob a certeza de que trará, em pouco tempo, a
resposta para os anseios de gente que trabalha duro para poder fazer desse país
a potência que ele hoje é.
Outra parte de nosso trabalho foi dedicada à relatoria de
receita do Orçamento de 2012, que nos colocou em contato com o coração da
economia do Estado brasileiro, com o controle do que será arrecadado, do que
será investido e onde será investido. Foi uma grande experiência e um grande
aprendizado, que nos deu a certeza de estarmos fazendo o máximo que podemos por
nosso Estado de Rondônia, mas também tentando contribuir com todo o nosso
empenho pelo Brasil como um todo.
Esperamos para 2012 um ano de muita responsabilidade (temos
eleições), muito trabalho – precisamos garantir um crescimento forte para a
nossa economia –, e da colheita de tudo que semeamos ao longo dos últimos anos.
Desejo isso para todos os rondonienses, e tenho cada um dos amigos e amigas
dessa terra, como parceiros na continuidade dessa jornada.
Um bom final de semana para todos. Um feliz 2012 para todos
nós.
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