Tivemos esta semana uma grande satisfação no Senado Federal com a aprovação de nosso projeto de lei 114, do ano passado, na Comissão de Assuntos Econômicos. Essa proposição é conhecida como Projeto do Livro Eletrônico e tem um grande potencial de auxiliar o Brasil inteiro no desenvolvimento educacional. A idéia é fazer com que o governo aceite que “livros” não precisem ser feitos exclusivamente de papel.
Hoje em dia existem maneiras “eletrônicas” de fazer livros. São arquivos digitais que permitem que as pessoas leiam textos em telas como de uma TV. Essas telas são de aparelhos computadorizados chamados “leitores eletrônicos” ou tablets. Nosso Projeto do Livro Eletrônico propõe que, assim como acontece com os livros, os arquivos digitais de textos e os aparelhos eletrônicos usados para visualizá-los passem a contar com isenção de impostos de importação. Isso pode baratear em 60% a compra desses itens.
Rondônia e o Brasil precisam hoje de todos os estímulos possíveis para o desenvolvimento da educação. Temos problemas sociais e econômicos muito sérios que só podem ser resolvidos através de esforços educacionais. Nesta semana, por exemplo, uma pesquisa internacional revelou que o Brasil é o terceiro país do mundo a sofrer mais com a falta de talentos no mercado de trabalho. Isso é resultado de quê? Educação insuficiente.
No entanto, somos o 13º país do mundo em produção científica, resultado de nosso trabalho na pós-graduação. Isso deveria significar que estamos avançando muito tecnologicamente, mas isso não é verdade. Uma reportagem da revista Veja de novembro do ano passado mostra que mesmo tendo essa posição na produção científica mundial, a participação do Brasil no mercado mundial de patentes não passa de 0,1%. Pior: o total de registros recuou 7% entre 2002 e 2007, de 134 para 124.
Como ficamos no meio de tudo isso? O que podemos fazer? As soluções não são fáceis, mas temos que começar, sempre, com os olhos voltados para a educação. Precisamos tentar nos equiparar aos esforços educacionais em nível mundial. Hoje, a transferência de conhecimento é feita de forma maciça através da internet, e os livros eletrônicos e os aparelhos para visualizá-los estão tomando o lugar dos livros de papel. Isso porque com um tablet ou um e-reader, como chamam, o leitor, o estudante, o cientista, estão interconectados com outros colegas seus em qualquer canto do mundo. Os textos são atualizados e as idéias são compartilhadas em tempo real.
Não seria isso fundamental para que a nossa pesquisa científica ganhasse impulso de verdade, transformando-se em patentes de novos produtos? Mas para chegar à pesquisa científica nós precisamos de estudantes mais empolgados e envolvidos com o estudo, com a ciência. E nesse campo os livros eletrônicos têm também uma participação grande, pois estimulam muito a garotada hoje em dia.
O mundo inteiro está evoluindo e o ensino não pode ficar para trás. As nossas crianças e adolescentes vêem inovações diariamente e não podem ficar restritas a salas de aula tradicionais. Reduzir os custos da tecnologia voltada para a educação é importantíssimo.
O Projeto do Livro Eletrônico tem como função popularizar a informação, o conhecimento, a tecnologia e a interatividade. Popularizar mesmo, chegando a preços realmente acessíveis. Todos precisamos ter acesso ao futuro.
Bom fim de semana para todos.
transposição ou enrolação?
ResponderExcluirmais uma semana se começa e o senhr nao edita nada nesse blog. espero que essa semana o senhor nos de uma otma noiticia.