Rondônia parece estar experimentando aquele que parece ser um dos principais ingredientes para o desenvolvimento: a paz da na política. No entanto, essa é uma situação muito fácil de ser modificada, de ser interrompida. Essa paz da qual tanto já falei ao longo dos últimos anos, não deve ser resultado de conchavos e acordos secretos, escusos. Essa paz deve ser resultado do jogo limpo, das regras claras e – fazendo uma analogia ao futebol – do jogo ser jogado da mesma forma do primeiro tempo até os pênaltis, se for necessário.
Assim como no campo coberto de grama verde, com seus riscos brancos delineando cada área do jogo, na política deve existir uma série de regras bem claras. No entanto, não há um árbitro e bandeirinhas para apontar o que está certo ou errado. Esse papel caberia ao povo, mas infelizmente não foram inventadas ferramentas tão eficientes e contundentes quanto o apito do juiz.
De certa forma, as eleições de 2010 foram como o soar desse tal apito, redistribuindo os jogadores em campo. A partida está recomeçando e o povo está ansioso por gols. Há muito bate-boca por causa da escalação, gente reclamando, muitos apontando os dedos acusadores. Mas ao mesmo tempo a bola está rolando e muito do que foi falado ainda no ano passado começa agora a tomar forma. O governador está se reunindo com a classe produtiva do Estado e está conversando de forma aberta, positiva. Está montando uma estrutura preocupado em reduzir gastos, em ter eficácia e eficiência. O povo viu os olhos do governo serem voltados decididamente para a saúde, um setor tão desgastado nos últimos anos, e isso também é positivo.
Mas o jogo não vai render gols, não vai render jogadas bonitas, se não houver paz nas torcidas. Paz na política, como disse desde o início. Isso porque nesse campo estamos todos nós com o mesmo objetivo: não estamos jogando uns contra os outros.
Foi-se o tempo de competições acirradas e de “a farinha é pouca meu pirão primeiro”. Foi-se o tempo de “fominhas de bola” segurando a pelota a partida toda. Todos temos que sair ganhando.
Eu tenho receio quando as disputas ficam muito acirradas, pois parece que os papéis na política ultrapassam suas necessidades normais. Parece que as questões ficam pessoais, cercadas de interesses individuais, e não coletivos.
Faço coro com toda a população de Rondônia para que estas primeiras semanas de política no Estado terminem com resultados positivos e tranqüilidade.
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