Tenho visto iniciativas de escolas utilizarem os tablets nas salas de aula. A maioria delas, até o momento, encontra poucas diferenças de resultados entre turmas que usam o aparelho e turmas que não utilizam o tablet nas aulas. Apesar disso, em geral os educadores concordam entre si que não dá para fugir da adoção da tecnologia. Eu concordo plenamente com isso e por isso tenho um projeto de lei para que os tablets e leitores eletrônicos sejam equiparados a livros e com isso desfrutem de benefícios fiscais.
Trabalho com transporte há cerca de 30 anos e sempre tive em mente que é preciso se manter atualizado tecnologicamente. Hoje em dia trabalha-se com ônibus que estão conectados a equipamentos de GPS para permitir monitoramento e garantir maior precisão nos horários, na segurança e no conforto de passageiros. No entanto, sempre consideramos que o material humano nunca deve ser deixado em segundo plano. Máquinas não trabalham sozinhas. Elas precisam que as pessoas digam a elas o que deve ser feito.
Com relação aos tablets, ocorre a mesma coisa. Esses aparelhos são ferramentas com pleno potencial e as crianças e os adolescentes os adoram. Mas não podem ser simplesmente levados às salas de aula e ponto final. Não são apenas pequenos computadores que podem ser usados para fazer pesquisas na internet.Imagino que o ideal seria que escolas e educadores se unissem a programadores de aplicativos e desenvolvessem o material necessário para as salas de aula. Isso sim seria utilizar plenamente a tecnologia, garantir qualidade às atividades entre professores e alunos.
Falo isso porque não basta que os tablets e os leitores eletrônicos se tornem mais baratos. É preciso que sejam utilizados plenamente.
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