Redução de juros e de impostos, essas são duas armas que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo brasileiro tem para enfrentar a crise econômica mundial, caso ela venha nos ameaçar por aqui. A justificativa é boa. “Temos muito armamento guardado, muita munição, que pode ser usada em caso de necessidade. E vamos preferir usar mais instrumentos monetários que fiscais”, declarou o ministro.
Outros instrumentos que podem ser usados em caso de piora da situação econômica mundial são a redução na taxa de juros e a utilização das reservas em leilões de crédito. “Se faltar crédito para o comércio internacional podemos usar as reservas para dar esse crédito”, disse ainda Mantega, na segunda-feira, após reunião na Fiesp.
Esses sinais são muito bons para o povo brasileiro como um todo, não apenas para o empresariado.
As pessoas trabalham para receberem seus salários. Elas torcem para que seus salários tenham bom poder de compra. Esse é o desejo de todos.
A redução de impostos e dos juros seria uma grande contribuição para aumentar o poder de compra dos salários, assim como para aumentar a capacidade de investimento das empresas, e também a capacidade dos bancos para investir em empresas e pessoas.
O que o governo brasileiro pode fazer HOJE para enfrentar a crise mundial, aumentando a produção e o consumo, é o mesmo que o Brasil DEVE fazer para solidificar ainda mais a nossa economia, em bases fortes e com tendência a um crescimento forte e sustentado.
As palavras foram do ministro Guido Mantega e combinam com o que a presidenta Dilma Rousseff já afirmou com a criação do plano Brasil Maior e com o projeto Crescer, para estimular o micro empreendedorismo.
Precisamos agora sair das palavras e partir para a prática.
Hoje, a redução de juros pode gerar o risco de superaquecer o consumo no país e gerar uma inflação devido ao aumento da demanda. Isso é verdade, pode acontecer.
Mas é verdade também que a redução da pesada carga tributária que recai sobre nós terá como resultado imediato o aumento no investimento em pesquisas, em produção, no aumento de competitividade.
É tudo um ciclo que precisa apenas de um ponto de partida para gerar um grande impulso para a nossa economia e para o nosso país.
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