O Novo Código Florestal Brasileiro que o Senado Federal vai votar nesta quarta-feira atenderá as necessidades de todos os brasileiros. Também vai atender as necessidades de contribuição do Brasil para o meio ambiente em escala global.
Vivemos hoje em um mundo de 7 bilhões de pessoas, um planeta onde as terras agriculturáveis são minoria, considerando os desertos, as regiões montanhosas e outras áreas inviáveis para a cultura de alimentos.
Para quem acha que as áreas degradadas já seriam o suficiente para alimentar o Brasil e o mundo, fica o questionamento: a que custo? Já temos fome demais no mundo provocada simplesmente por causa da constante alta do preço dos alimentos. Poderíamos dizer que no mundo hoje morre de fome mais gente por causa desse motivo do que por causa de uma escassez de comida.
Por esse motivo é que ao produzir o texto do Código Florestal não pudemos pura e simplesmente viabilizar a preservação das florestas, assim como sequer pensamos em apenas viabilizar a produção. Foi preciso batalhar duro por um conjunto de leis que consiga exatamente a harmonia entre preservar e produzir.
Para algumas pessoas não faz diferença pagar 50% ou 100% a mais por um quilo de arroz. Para muito mais gente ainda isso é inviável, impensável mesmo. E esse é o reflexo mais imediato de uma política puramente preservacionista: o aumento do preço dos alimentos.
Alguns dizem que os produtores de alimentos querem apenas desmatar para lucrar mais. No entanto, isso é um engano. Afinal de contas não seria muito mais prático plantar menos e lucrar mais?
Por isso dissemos que o Novo Código Florestal Brasileiro atende às necessidades de quem planta, de quem quer preservar a natureza e de quem não está pensando nem em uma coisa, nem em outra. Afinal de contas, todos nós precisamos nos alimentar e a nossa economia deve seguir em frente... produzindo e conservando.
Entrega simbólica dos pareceres do Código Florestal ao presidente José Sarney
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