terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vamos votar com consciência e tranqüilidade pela aprovação do novo Código Florestal Brasileiro


A tramitação do Código Florestal no Senado Federal, nos últimos oito meses, se pautou pela busca de convergências sobre os pontos mais polêmicos, como os limites de recomposição das Áreas de Proteção Permanente (APPs), da Reserva Legal e a regularização das atividades agrícolas em áreas consolidadas, bem com a revisão das sanções administrativas por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA).

Como se trata de tema de interesse difuso, ou seja, seu objetivo é regulamentar o uso e a proteção das florestas, um bem compartilhado por todos, é prudente que a construção do consenso, sem radicalismos extremos, seja o melhor caminho para elaboração de uma lei boa para todos, onde todos abrem mão de alguma coisa em favor do interesse comum.

O interesse comum nesse caso é o uso e a proteção das florestas, que têm impacto especialmente sobre a atividade agrícola. Por conta disso, se criou um cabo de guerra entre os agricultores e os ambientalistas. No Senado, conseguimos romper esse cabo de guerra e trabalhar na busca do consenso. Evidente que os radicais, de ambos os lados, ainda querem fazer valer suas opiniões, mas prevaleceu o bom senso e teremos um Código Florestal que vai permitir aos agricultores que continuem produzindo e protegendo as florestas.

E esse o clima que esperamos hoje, 06, na votação do Código Florestal no plenário do Senado. Não vamos tolerar radicalismo na votação do projeto de reforma do Código Florestal. Não é com radicalismo que resolveremos os problemas do Brasil. Os radicais representam um pequeno grupo de parlamentares e de entidades. O texto em exame é equilibrado e resultado de ampla discussão com a sociedade, sendo que, na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), os debates começaram antes mesmo da matéria começar a tramitar no Senado, a fim de que todos os segmentos da sociedade pudessem se manifestar. Vamos votar com consciência e tranquilidade para o bem do Brasil, das florestas, dos agricultores e das futuras gerações.

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