quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Rondônia precisa de recursos e políticas integradas para assumir topo do ranking na produção de pescado

A piscicultura é a segunda principal atividade de muitas famílias no meio rural brasileiro e vem atraindo produtores familiares e novos empresários agrícolas a cada ano. Em muitos casos, tem se tornando a principal atividade dessas famílias e empresários.

Esse fenômeno ocorre em todo o Brasil, e especialmente em nosso Estado de Rondônia, que além da forte vocação para a agricultura e a pecuária, é também o ‘Estado Natural da Pesca’, pois conta com rios caudalosos e extremamente piscosos, além de reunir condições favoráveis para o desenvolvimento da piscicultura.

Rondônia produz atualmente 12 mil toneladas de pescado/ano. É o terceiro maior produtor em quantidade de peixes capturados dos rios amazônicos, ficando atrás do Pará e do Amazonas, e o primeiro na produção de peixe em cativeiro.

A especialidade da piscicultura em Rondônia é a produção do tambaqui e do tucunaré e tem avançando muito para a produção de pirarucu, também, em cativeiro, que, além de serem vendidos em todas as feiras livres e supermercados do Estado, também abastece os mercados de Manaus.

É uma produção ainda pequena, considerando o enorme potencial de crescimento. Se levarmos em conta os projetos que estão sendo desenvolvidos pelo governo do Estado, com o apoio das usinas hidrelétricas e do governo federal, para o aproveitamento do lago das barragens, Rondônia poderá saltar de uma produção de 12 mil toneladas/ano para 80 mil toneladas/ano, assumindo sua capacidade de produção máxima e o topo do ranking nacional na produção do pescado.

O que falta é justamente mais atenção do Poder Público para que os pescadores e aquicultores possam desenvolver suas atividades com melhores condições técnicas, estruturais e organizacionais, com apoio dos governos municipais, estadual e federal na organização de toda a cadeia produtiva do peixe.

Precisamos do apoio do Ministério da Pesca para viabilizar os recursos necessários para a implantação de uma infraestrutura básica para o setor, como a construção e melhorias dos terminais pesqueiros de Porto Velho, na bacia do rio Madeira; de Rolim de Moura, na bacia do rio Guaporé; de Ji-Paraná, na bacia do rio Machado, de Ariquemes, na bacia do rio Jamari, e de Guajará-Mirim, na bacia do rio Mamoré.

Além de recursos para a conclusão de uma fábrica de gelo em Ariquemes; bem como para outros projetos apresentados pelo governo do Estado e pelas Colônias de Pescadores, Cooperativas de Aquicultores, que tratam de infraestrutura, assistência técnica e organização do setor pesqueiro e a aquícola no Estado de Rondônia. É isto que estamos cobrando do ministro da Pesca, Luiz Sérgio, que está fazendo um panorama da as atividades da pasta, nesta quinta-feira, 08, na Comissão de Agricultura.

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