Neste sábado estive em Presidente Médici para o lançamento da 32ª Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, que terá como meta vacinar bovinos e bubalinos com até dois anos de idade. A imunização começa a partir do dia 15 de abril e segue até 15 de maio, com entrega da declaração prevista para o dia 22 de maio. Rondônia tem um rebanho de 12 milhões de cabeças de gado, é o sétimo no ranking nacional e o maior exportador de carne e leite do Norte do País.
No ano passado 99,67% dos produtores responderam ao chamado da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) e o desafio este ano é superar essa porcentagem, disse o presidente do Idaron, Marcelo Henrique. O estado comemora seu 12º ano livre da febre aftosa por isso reforma a vigilância sanitária. A cada seis meses uma campanha é realizada no Estado envolvendo todos os produtores com desafio de vacinar 4,6 milhões de bovinos e bubalinos.
O ultimo caso de Febre Aftosa no Estado foi registrado em 1999 na cidade de Cerejeiras. Em 2003 Rondônia conquistou junto a Organização internacional de Epizootias (OIE) o status de área livre de febre a aftosa com vacinação.
A cadeia da carne tem uma grande influência na economia do Estado, com 18 frigoríficos com selo de inspeção Federal e cinco com inspeção estadual, responsáveis por dois milhões de abates por ano e produção de um bilhão de litros de leite beneficiados em 50 laticínios. O Estado é quarto maior exportador de carne e o oitavo de leite no Brasil.
Esse trabalho é resultado da parceria entre o governo, o Idaron, e Fundo Emergencial Febre Aftosa (Fefa). Todo esse trabalho se deve ao esforço de muito gente, principalmente os produtores, durante muitos anos. Isso é resultado da união entre a Seagri, Emater, Idaron, Fefa e produtores. Cabe a nós fazer com que todo esse trabalho tenha respaldo e continue, embora a cartelização em nosso País tenha tirado o sono dos produtores. Um dos grandes desafios que temos pela frente é de apresentar uma solução para esse problema.
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