Em pronunciamento no Plenário do Senado, nesta sexta-feira, defendemos a internação compulsória de dependentes de crack como parte de medidas de tratamento e reinserção social dos usuários. Manifestmos essa opinião em apoio ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que abordou a solução em artigo publicado nesta semana pela Folha de S. Paulo.
Tal medida, concordo com Padilha, deve ser a forma de agir com relação a dependentes extremos, de quem podemos esperar pouca ou nenhuma capacidade de discernimento pela busca pelo tratamento.
A internação deve ser adotada como "ação de proteção à vida", porém, deve envolver a participação de profissionais de saúde e de assistência social, após avaliação individual do dependente. Nesses termos, a internação é recomendada pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).
Diante do crescimento do número de pessoas levadas ao vício tornam-se cada vez mais insuficiente a oferta de tratamento para os dependentes. Precisamos ampliar os serviços de assistência social, psíquica e os centros de tratamento aos dependentes para resgatar esses jovens do mundo das drogas.
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