quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

CNI confirma apoio à campanha pela reconstrução da BR-319

Mercadorias entre Manaus e Porto Velho atualmente seguem em balsas pelo rio Madeira
A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do seu Conselho da Agroindústria (Coagro) confirmou, nesta quarta-feira, apoio à campanha pela reconstrução da BR-319. A sensibilização, com um relatório da diligência requerida pelo senador Acir Gurgacz (PDT) e realizada na semana passada pelo Senado Federal, foi feita pelo vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Adilson Popinhak, em reunião do Coagro em Brasília.

Carlos Gilberto Farias, presidente do Coagro/CNI e o
vice-presidente da Fiero, Adilson Popinhak
Na oportunidade, Popinhak apresentou um vídeo com imagens e depoimentos sobre a expedição que percorreu os 877 quilômetros da rodovia entre Porto Velho e Manaus. O registro mostra a situação precária da estrada e das famílias que vivem isoladas ao longo da BR-319.


Diante do que viu, o presidente do Coagro, Carlos Gilberto Farias, anunciou que o Conselho da Agroindústria da CNI irá encaminhar carta à Casa Civil da Presidência da República sensibilizando para a necessidade urgente da obra. “A CNI vai encampar essa reivindicação que é extremamente justa. A reconstrução desta rodovia não oferece risco de prejuízos ao meio ambiente, então não podemos permitir que não haja integração entre os estados”, defendeu Carlos Gilberto Farias.

Reunião do Conselho de Agroindústria da CNI
Adilson Popinhak, que participou da expedição na BR-319, reforçou que é lamentável, nos dias de hoje, deparar-se com uma estrada federal, de importância relevante, abandonada. “Hoje a BR-319 é a pior rodovia do País, mas ela pode ser um modelo de rodovia de integração regional, um modelo de rodovia sustentável, que servirá como instrumento de proteção da floresta, bem como, para dinamizar a economia regional”, frisou.

Para o senador Acir Gurgacz, a união da população em torno desse tema é da maior importância, principalmente por meio da sociedade civil organizada. “População, comércio, industriais e ecologistas ganham. Não há um segmento que não saia ganhando com a reabertura da BR-319”, resumiu Gurgacz.



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