sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tempo de esperança

Não é preciso consultar cartomantes, ciganos, leitoras de mão e outros tipos de videntes para saber que o ano de 2011 promete ser de muito desenvolvimento para Rondônia. Os efeitos das obras das usinas do Rio Madeira continuam sendo, na sua maioria, positivos, impulsionando a economia do Estado com um “combustível” muito importante. A iniciativa privada foi estimulada, setores de trabalho, como a construção civil, foram expandidas a ponto de gerar um crescimento até mesmo das vagas de trabalho para as mulheres, que costumeiramente encontram poucas oportunidades neste setor.
Porto Velho repercute, em suas centenas de ruas, o espírito de canteiro de obras que se instalou às margens do rio Madeira, tanto nas usinas quanto na ponte que promete levar desenvolvimento, turismo e muitos negócios para a outra margem do rio, rumo a Humaitá. Promessas do governo federal de estimular a região alimentam as esperanças de um ano de 2011 de grande desempenho econômico.
Aspectos negativos também existem, não há como tapar o sol com a peneira. O ano de 2011 deverá ser de muito cuidado para as autoridades de Ji-Paraná, no sentido de evitar o surto de violência que marcou a região em 2010. O mesmo podemos falar da Capital. Rondônia não suporta mais as terríveis estatísticas de vítimas da violência urbana. Uma violência urbana grandemente afetada pelo tráfico de drogas que é estimulado pela fragilidade de nossas fronteiras. Sabemos, portanto, por onde começar uma luta que tem como metas principais conter a entrada de drogas e de armas de fogo no Estado, assim como o seu livre trânsito.
O ano será marcado por um novo impulso na educação – que julgo ser a mãe de todas as soluções para os problemas do Estado (assim como do Brasil). Precisamos auxiliar as secretarias de educação do Estado e de cada município dentro de nossas capacidades, e isso significa estimular os nossos estudantes, valorizar a educação dentro de casa, dar o exemplo, cobrar de nossas crianças a aplicação nas salas de aula. Essa tomada de consciência é tão importante quanto qualquer ação governamental, porque a educação é um desafio que o Estado não tem como enfrentar sozinho.
Não podemos esquecer que 2011 deverá ser o ano para o rondoniense apagar da memória cenas tristes ocorridas no setor de saúde. Não temos mais condições de suportar filas, tratamento inadequado e outros problemas. Devemos deixar o passado lá onde ele deve ficar: para trás. Vamos olhar para a frente e buscar as melhores soluções.
Vimos, então, que 2011 promete ser um ano de muito trabalho e de grandes potencialidades (e grandes responsabilidades) nos setores de emprego, educação, segurança e saúde. Um ano para superação, para mostrar ao Brasil e ao mundo que somos um povo que põe em prática suas vocações e produz resultados. Pois que venha 2011, então, pois estamos aqui, em Rondônia, de braços abertos.
Um bom final de semana e um Ano Novo de muito sucesso, saúde e prosperidade.

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