A questão da violência urbana é algo que me incomoda muito. Como pai, como marido, como cidadão brasileiro, sinto o temor que cada um de vocês sente ao constatar que as coisas andam cada vez mais difíceis nas nossas cidades. Rondônia vem registrando números altos de homicídios este ano. Ji-Paraná já registrou mais de 70 homicídios desde janeiro. Isso é apavorante.
Tenho o pensamento de que a EDUCAÇÃO é a forma mais eficiente para tentar reduzir o problema da violência, mas sei que isso não funciona da noite para o dia. É um processo longo. O primeiro passo, com certeza, é o policiamento, a repressão, as investigações. Os esforços com a educação seguem em paralelo, constantemente. Semana passada a Polícia Federal fez uma operação que debelou uma quadrilha de traficantes de armas. Parabenizei em plenário a atuação da PF, em parceria com o Ministério Público de Ji-Paraná.
Como diz a reportagem postada abaixo, a maioria das armas que circulam pelo Brasil são fabricadas aqui mesmo. Mas são as armas pequenas. Os fuzis automáticos e metralhadoras que vemos nas mãos dos narcotraficantes, do crime organizado, elas vêm de fora. Estamos batalhando aqui no Senado para acelerar a implantação de sistemas eficazes de combate ao contrabando de armas e devemos abrir os olhos para o problema exposto abaixo.
A legislação brasileira para o porte da arma já é complexo, e pelo jeito acho que devemos avaliar se torná-lo ainda mais restritivo vai funcionar ou se precisamos tomar medidas mais inteligentes e eficazes. Os bandidos que estão assaltando por aí e matando com pistolas e revólveres não compraram essas armas em lojas.
Disso eu tenho certeza.
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