segunda-feira, 21 de março de 2011
Considerações sobre a visita de Barack Obama
A visita do presidente Barack Obama muito importante para a presidente Dilma. Foi a primeira vez que um presidente norte-americano visita um governante eleito do Brasil antes que esse tenha ido primeiro à Capital norte-americana.
Vemos a visita de Barack Obama como um reconhecimento do papel do Brasil no cenário internacional, mas não podemos aceitar, no entanto, que esse reconhecimento fique apenas no campo do discurso.
Precisamos estabelecer de pronto a situação brasileira de liderança no campo ambiental.
Entendemos que esse é hoje um dos principais pontos de atrito global entre o Brasil, Estados Unidos e a Comunidade Europeia, e que não deveria se prolongar por mais tempo.
Os Estados Unidos e a Comunidade Europeia concedem atualmente fortunas em subsídios para suas estruturas de agronegócio e combatem, de forma indireta, através de ONGs falsamente ambientalistas, o agronegócio brasileiro.
Esta minha afirmação está embasada em documentos que os próprios produtores rurais norte-americanos produziram e divulgaram no ano passado. O estudo conhecido como “FAZENDAS AQUI (nos EUA) e FLORESTAS LÁ (no Brasil)” afirma, com todas as letras, as vantagens para os produtores e o governo norte-americano, do enfraquecimento do agronegócio brasileiro em função de uma pressão pela preservação das áreas de plantio em nosso País.
Esta é uma luta incoerente, de querer combater a eficiência na produção de alimentos. Como afirmei no plenário do Senado na semana passada, só há um meio de garantir a produção de alimentos para um planeta que terá 9 BILHÕES DE PESSOAS em um futuro próximo. E esse meio não será através de ações como essas as quais me refiro, mas sim com um equilíbrio de ações em escala mundial, que não traga ÔNUS a apenas um lado, e sim benefícios para todos.
Contamos com o bom senso e a visão do presidente Obama, assim como com a coerência e a firmeza da presidente Dilma para liderar as negociações doravante travadas entre nossos países.
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