quarta-feira, 23 de março de 2011

Preocupação com a situação de JIRAU

Ao lado do orgulho de ver Rondônia oferecendo a solução para os problemas energéticos do país, com a construção das usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, sempre tive uma preocupação muito grande com os impactos sociais e ambientais da obra. Manifestei ontem mais uma vez esse ponto de vista essa semana no plenário.
Na segunda-feira cobrei uma ação mais efetiva do governo federal na gestão do conflito que paralisou as obras em Jirau por tempo indeterminado. Ontem, depois do Planalto instalar um comitê para a gestão da crise em Jirau, manifestei a minha satisfação no plenário pela maneira como o governo federal prontamente se posicionou em relação ao conflito.
O comitê de gestão da crise em Jirau conta também com participação do secretário Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Além disso, mais de 600 homens da Força Nacional de Segurança permanecerão em Porto Velho por tempo indeterminado.
Creio que o pior já tenha passado, mas é preciso retomar a obra com urgência, além é claro de se apurar e divulgar as circunstâncias em o conflito ocorreu e adotar medidas para que isso não se repita. Uma obra desse porte, a maior do PAC, financiada com recursos públicos, não pode ficar a mercê dos humores de trabalhadores insatisfeitos, de brigas no canteiro de obras ou de interesses específicos. O Brasil precisa dessa energia e a obra não pode parar.

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