Hoje pela manhã, na audiência pública sobre o Código Florestal, realizada de forma conjunta pela Comissão de Agricultura com a Comissão de Meio Ambiente, ouvimos os cientistas e técnicos do setor agrícola, além do ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli.
As discussões tiveram por tom o equilíbrio que o tema merece e podemos tirar algumas conclusões:
As discussões tiveram por tom o equilíbrio que o tema merece e podemos tirar algumas conclusões:
1) todos concordaram que o Código Florestal de 1965 precisa ser adaptados à realidade e necessidades dos tempos atuais e futuros;
2) Os agricultores brasileiros não podem mais permanecer na ilegalidade, num ambiente de insegurança jurídica e sujeitos às penalidades da Lei de Crimes Ambientais por conta de mudanças nas regras ambientais no meio do jogo;
3) O substitutivo do deputado Aldo Rebelo atende as principais necessidades dos produtores rurais, e alguns pontos polêmicos precisam ser olhados à luz da técnica e da ciência para serem equacionados;
4) Além do novo Código Florestal existem outras práticas agrícolas importantes que devem ser adotadas para assegurar a sustentabilidade da agricultura brasileira;
5) O parecer da Ciência é importante para balizar a decisão política, mas não pode ser um cabresto direcionar a legalidade ou o novo Código Florestal;
6) Temos que colocar no novo Código Florestal as diretrizes do uso e proteção das florestas, mas deixar as especificidades de cada bioma e de cada região para serem definidas por legislação complementar;
7) É possível aumentar e melhorar a produção nas áreas já consolidadas, com investimentos em tecnologia, sem necessidade de desmatar;
8) Assim como na política, a divergência também é o motor da ciência, e ambas precisam do contraditório para construir o consenso.
E a Transposição????
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