Preservação ambiental ou conservação ambiental? Já abordei esse questionamento diversas vezes. Náo é mais possível, em um mundo com quase 7 bilhões de pessoas, falar em PRESERVAÇÃO, ainda mais de forma unilateral.
Precisamos liderar, nós brasileiros, uma política mundial de conservação ambiental, que não deverá ser feita apenas no Brasil. ONGs de países que devastaram, que hoje sequer reflorestam e que ainda estimulam o desmatamento e a monocultura exploradora na África são os mesmo países que falam em PRESERVAÇÃO no Brasil.
Só não vê a ligação de competição econômica nessa história quem não quer. ESTÁ BEM CLARO.
Temos outras opções sem ser Belo Monte? São opções que não vão afetar o meio ambiente, em nenhum lugar? Sempre vai acontecer isso. Precisamos saber trabalhar bem com medidas mitigatórias.
E precisamos acabar de vez com a hipocrisia daquelas pessoas que alegam defender o meio ambiente porque não desmatam, porque são contra as hidrelétricas, porque não matam golfinhos ou filhotes de focas. Pessoas que dizem isso da sacada de seus apartamentos em grandes cidades.
Essas pessoas não fazem nada disso porque não precisam. Elas pegam seus carros, queimam combustíveis, compram produtos de plástico, comem atum, compram móveis de madeira e assistem filmes em seus home theaters.
Essas pessoas imaginam que teriam seus padrões de vida, seus hábitos, seus costumes inalterados caso o Brasil fosse depender hoje de energia eólica, por exemplo?
Poderíamos atender a demanda de nossas cidades e de nossas indústrias com meios alternativos de energia elétrica? Duvido muito.
Os nossos centros urbanos estão sofrendo cada vez mais com o trânsito caótico, com milhões de veículos transitando pelas ruas e avenidas, na maioria das vezes tripulado por apenas uma pessoa, com seus iPads no banco do carona. Vemos as pessoas deixando seus carros em casa e adotando transportes coletivos?
Quando tomarmos conhecimento de nosso papel dentro desse processo, veremos que não adianta querer fazer o Brasil assumir o papel de ÚNICO país preservacionista do mundo, mas sim liderar um movimento conservacionista.
Essa é a nossa vocação. Esse é o nosso papel.
Com certeza Senador , entretanto não podemos pensar se o mundo destruiu porque nos não fazemos o mesmo. Existem opções para solucionar o problema energético do Brasil que não passa nem por usinas eólicas ( seria uma opção alternativa) nem muito menos a nuclear , mais primeiro uma modernização de todas as que já estão funcionando neste Pais talvez possamos vir a ter um ganho maior com a modernização do que com as usinas do madeira e belo monte juntas.
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