Considero um verdadeiro sucesso a reunião da qual participei no início da semana, em Porto Velho, no palácio do governo do Estado. Estávamos reunidos lá produtores rurais dos mais diversos setores do agronegócio, lideranças partidárias, representantes do Executivo e do Legislativo. Todos imbuídos da intenção de criar meios para que possamos ajudar no desenvolvimento da agricultura rondoniense.
Em um modo geral, ficou claro que todos nós estamos muito preocupados com um desfecho positivo da reforma do Código Florestal. Estamos em um Estado que já vem mostrando ao Brasil e ao mundo como é capaz aliar a conservação do meio ambiente com a produção agrícola de qualidade – com quantidade. Mas isso pode melhorar ainda mais. O novo código deve aliar a preocupação ambiental respeitando os direitos adquiridos e trazendo segurança jurídica para o produtor rural. Com isso teremos uma verdadeira revolução no campo.
Essa revolução será pautada por maior captação de recursos, melhor adoção de tecnologia, uma intensificação da produção em menores espaços e um respeito ainda maior ao meio ambiente. Tudo que hoje é dificultado por um conjunto de leis que ficou no meio do caminho entre preservação e desenvolvimento, deixando muita gente, em todo o Brasil (não apenas aqui em Rondônia) em situação complicada.
Creio que como resultado dessa reunião da última segunda-feira poderemos ter, como resultados práticos, uma maior possibilidade de atuar de forma conjunta em favor da regularização fundiária e do ordenamento agrário do Estado de Rondônia; estimular o associativismo e o cooperativismo entre os pequenos e médios agricultores, com a viabilização de orientação técnica e institucional; atuar de forma conjunta para viabilizar a concessão de crédito com menos burocracia e juros mais baixos aos pequenos e médios agricultores; viabilizar os estudos técnicos necessários para a realização da 3ª Aproximação no Zoneamento Socioeconômico e Ecológico do Estado de Rondônia (ZEE), bem como a aplicação do mesmo; entre outras medidas.
Precisamos evoluir nossos processos de fomentar a formação técnica para produtores rurais, a educação técnica no campo e outras atividades, tudo para criar mais e mais oportunidades culturais e de negócios para ajudar a manter o homem no campo – criar condições de evitar o desmembramento da sociedade do campo.
Isso é fundamental para que o agronegócio torne-se cada vez mais independente e auto sustentado como setor econômico. Principalmente pelo fato de que o nosso Estado tem uma forte vocação agrícola e é este setor que vem contribuindo fortemente para a formação de nosso Produto Interno Bruto (PIB). Precisamos ter em mente que o Brasil segue por um caminho que poderá solidificar um potencial para se transformar, nos próximos anos, no maior produtor de alimentos do mundo. Mas para que isso se torne verdade ainda há muito trabalho duro pela frente.
Não será cedendo a interesses externos que vamos conseguir transformar todos esses sonhos em realidade. Vimos isso na reunião de segunda-feira. É um conjunto de desejos que está no coração de todos os produtores rurais de Rondônia.
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