Não é por acaso que os organismos internacionais apontam que o Brasil ocupará o lugar de maior produtor de alimentos do mundo nos próximos dez anos. Tal situação é comprovação de uma grande vocação agrícola do país, assim como do desenvolvimento da agroindústria brasileira, em boa parte estimulada por organismos ligados ao Ministério da Agricultura. E Rondônia é uma prova desse desenvolvimento. Nossa produção aumenta a passos largos. Além disso, temos uma posição geográfica e estratégica privilegiada para a distribuição de nossos produtos e dos produtos agrícolas de toda a região Centro Oeste e Norte do país para diversos destinos no continente americano e no mundo.
Mas para consolidarmos o Estado de Rondônia na dianteira do agronegócio brasileiro precisamos investir mais na qualificação da mão-de-obra do campo, em tecnologia e políticas sociais para manutenção do homem no campo, para a diversificação da produção e garantia do melhor preço com uma boa infraestrutura de armazenamento e distribuição da produção. Para isto, é preciso pesquisar, planejar, investir e organizar permanentemente o desenvolvimento dessa cadeia produtiva e de negócios. Já temos um bom arranjo organizacional no setor rural, com associações, cooperativas, um circuito de feiras, leilões e negócios, mas é preciso aperfeiçoar cada vez mais as relações institucionais e ampliar os investimentos em tecnologia, no capital humano e em infraestrutura para criarmos condições favoráveis para melhor competitividade de nossos produtos no mercado global. E o governo do Estado, com uma relação estreita com o Ministério da Agricultura, deve ser o indutor dessa política. Chega de apenas distribuir sementes. É preciso distribuir tecnologia por meio de políticas includentes e para todos que vivem do campo e do campo, desde o pequeno agricultor ao grande pecuarista.
Padre Marcelo Bertolucci - Gostaria de compartilhar também o sentimento de pesar com toda a comunidade cristã de Rondônia, pela passagem do Padre Marcelo Bertolusso, ocorrida na noite desta quinta-feira (29), em Belém (PA). Sempre tive um vínculo de amizade fraterna com o padre Marcelo, com quem compartilhei as preocupações sociais de assistência aos menores carentes. Transmito minha solidariedade ao povo rondoniense e à comunidade salesiana, em especial aos administradores e residentes do Centro Salesiano do Menor, em Porto Velho, instituição que dirigiu por 10 anos. O Centro do Menor acolhe a meninos e meninas de 12 a 18 anos durante o período oposto ao escolar, com cursos profissionalizantes que vão desde artes plásticas e artesanato, até mecânica e informática avançada. Uma ação social iniciada pelo Padre Marcelo e que sempre o manterá vivo em nossa lembrança.
Uma boa semana a todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário