Venho aqui pedindo que travemos uma luta séria contra o nosso Custo Brasil. É uma forma de sairmos ilesos da guerra cambial. Tudo porque reduziremos os nossos custos e manteremos uma margem de competitividade. É claro que precisamos de outras medidas, mas a eliminação de burocracia (que custa dinheiro) e a redução de impostos é muito importante para o País. Toda a economia está interligada. Logo, para enfrentar a guerra cambial com "armas" poderosas não basta lutar no campo do comércio exterior, de reservas cambiais e itens do gênero. A lição de casa, a base da nossa economia precisa ser revista.
Abaixo, reportagem publicada ainda agora pela Agência Brasil:
Mantega diz que Brasil não permitirá que países ricos tirem proveito da guerra cambial
Wellton MáximoRepórter da Agência Brasil
Brasília – O Brasil não permitirá que os países desenvolvidos tirem proveito da guerra cambial, disse há pouco o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Durante a apresentação da equipe econômica para o próximo governo, ele afirmou que o país tentará impedir que as economias avançadas desvalorizem suas moedas para ampliar as exportações para os países emergentes.
“A crise ainda está causando danos nos países avançados. Existe uma disputa por mercado e uma guerra cambial, mas não permitiremos que a concorrência desleal e valorização do câmbio [da moeda brasileira] prejudiquem o real”, afirmou.
O ministro não mencionou a crise na Irlanda, que pediu ajuda à União Europeia para equilibrar as contas públicas. Ele, no entanto, disse que as dificuldades experimentadas pelos países do bloco econômico não interferem diretamente sobre o Brasil, mas trazem dificuldades para o comércio exterior e o mercado financeiro. “Os problemas da União Europeia retardam a recuperação e causam volatilidade no mercado de capitais”.
Na avaliação de Mantega, o Brasil está preparado para lidar com condições internacionais menos favoráveis. "A crise fez o Brasil ocupar uma posição de vanguarda na economia mundial".
Edição: Rivadavia Severo
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