Vivo em Rondônia desde os anos 80 do século passado, sempre atuando como empresário e como homem de atuação pública. Fui prefeito de Ji-Paraná e tornei-me senador sempre seguindo uma filosofia: buscar soluções para os problemas de meu Estado que adotou a mim e minha família com tanta generosidade. Ao longo desses anos, acumulei dados e sensações que me induzem a afirmar que o maior problema que temos é com relação à educação.
Com a implantação dos canteiros das obras as usinas do Rio Madeira isso ficou ainda mais claro. As empresas dos consórcios responsáveis pelos trabalhos depararam-se com desafios de utilizar a mão de obra local ou trazer de fora, e optaram pela primeira alternativa. Para isso, junto com programas governamentais, trataram de oferecer treinamento para os candidatos ao trabalho. Isso ajudou na qualificação da mão de obra na Capital do Estado e deve deixar sementes. Mas sementes como essas precisam ser regadas.
Precisamos encarar a qualificação da mão de obra como um trabalho a ser iniciado cedo, já na pré-escola. Hoje, o trabalho é duplo, sendo necessário corrigir distorções que começam a surgir nos primeiros anos escolares. Os motivos de existirem tais distorções são muitos, e todos eles desembocam em prejuízos na escala produtiva, da economia, e da sociedade como um todo.
Encontrar soluções para a educação em Rondônia é o mesmo que atuar em benefício de diversos setores do Estado, como segurança, economia e saúde. A educação está ligada ao desenvolvimento como um todo, e considerando como estamos – o Brasil, de forma geral – parece que não estamos dando a devida atenção aos nossos bancos escolares.
A responsabilidade por esse tipo de problema que não pode ser atribuída simplesmente ao Estado. Pesquisas do IBGE comprovam que a educação não está entre as cinco prioridades das famílias brasileiras. Ou seja, nem dentro de casa existe um verdadeiro estímulo às atividades escolares.
Isso deve nos levar a questionamentos bem sérios: em que ponto começamos a pensar assim? Existe volta? Quanto tempo levaremos para corrigir esse caminho? Quanto isso tudo vai custar? Quem está preocupado com isso no Brasil?
Sinceramente, vejo muitas iniciativas no país, mas a maioria delas reside mais na área da utopia e da demagogia do que em soluções práticas, factíveis e que sigam uma verdadeira estratégia de desenvolvimento. Vejo formas paliativas de lidar com o problema. E pior: vejo muita demagogia.
Sinceramente, acredito que precisamos estudar diversos modelos existentes no Brasil e no mundo, sem querer implantar aqui sistemas que dão certo na minúscula população da Finlândia, ou que sejam modelos paternalistas que deixem de lado a integração entre as classes sociais. Não podemos acreditar que a solução está apenas na escola técnica, esquecendo que o aluno precisa ser moldado, desde novo, para o estudo das Ciências Exatas. E muito menos podemos encarar o Ensino Médio como teto da nossa educação.
Tão pouco devemos continuar gerindo nossa pós-graduação como uma fábrica de teses vazias, que não rendem registros de patentes de tecnologia, mas apenas currículo para aumentar salários. A saída é pensar a educação como um todo, como parte integrante de nossa economia, de nosso desenvolvimento. Olhar a educação como um meio para atingir um determinado fim.
Com a implantação dos canteiros das obras as usinas do Rio Madeira isso ficou ainda mais claro. As empresas dos consórcios responsáveis pelos trabalhos depararam-se com desafios de utilizar a mão de obra local ou trazer de fora, e optaram pela primeira alternativa. Para isso, junto com programas governamentais, trataram de oferecer treinamento para os candidatos ao trabalho. Isso ajudou na qualificação da mão de obra na Capital do Estado e deve deixar sementes. Mas sementes como essas precisam ser regadas.
Precisamos encarar a qualificação da mão de obra como um trabalho a ser iniciado cedo, já na pré-escola. Hoje, o trabalho é duplo, sendo necessário corrigir distorções que começam a surgir nos primeiros anos escolares. Os motivos de existirem tais distorções são muitos, e todos eles desembocam em prejuízos na escala produtiva, da economia, e da sociedade como um todo.
Encontrar soluções para a educação em Rondônia é o mesmo que atuar em benefício de diversos setores do Estado, como segurança, economia e saúde. A educação está ligada ao desenvolvimento como um todo, e considerando como estamos – o Brasil, de forma geral – parece que não estamos dando a devida atenção aos nossos bancos escolares.
A responsabilidade por esse tipo de problema que não pode ser atribuída simplesmente ao Estado. Pesquisas do IBGE comprovam que a educação não está entre as cinco prioridades das famílias brasileiras. Ou seja, nem dentro de casa existe um verdadeiro estímulo às atividades escolares.
Isso deve nos levar a questionamentos bem sérios: em que ponto começamos a pensar assim? Existe volta? Quanto tempo levaremos para corrigir esse caminho? Quanto isso tudo vai custar? Quem está preocupado com isso no Brasil?
Sinceramente, vejo muitas iniciativas no país, mas a maioria delas reside mais na área da utopia e da demagogia do que em soluções práticas, factíveis e que sigam uma verdadeira estratégia de desenvolvimento. Vejo formas paliativas de lidar com o problema. E pior: vejo muita demagogia.
Sinceramente, acredito que precisamos estudar diversos modelos existentes no Brasil e no mundo, sem querer implantar aqui sistemas que dão certo na minúscula população da Finlândia, ou que sejam modelos paternalistas que deixem de lado a integração entre as classes sociais. Não podemos acreditar que a solução está apenas na escola técnica, esquecendo que o aluno precisa ser moldado, desde novo, para o estudo das Ciências Exatas. E muito menos podemos encarar o Ensino Médio como teto da nossa educação.
Tão pouco devemos continuar gerindo nossa pós-graduação como uma fábrica de teses vazias, que não rendem registros de patentes de tecnologia, mas apenas currículo para aumentar salários. A saída é pensar a educação como um todo, como parte integrante de nossa economia, de nosso desenvolvimento. Olhar a educação como um meio para atingir um determinado fim.
Enquanto olhar a educação como algo vago, que existe por si só, sem um objetivo definido e conectado com as economias regionais e nacional, teremos resultados insatisfatórios e um afastamento cada vez maior das famílias, do empresariado e do próprio estudante.
Devemos mudar.
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