Parece que já foi esquecido o Termo de Compromisso assinado entre os candidatos antes de começar a disputa pelas eleições deste ano. Juntamente com representantes da OAB, políticos, candidatos, leram e concordaram com a proposta de evitar que a baixaria tomasse conta de todo o processo eleitoral no Estado. É verdade que até o final do primeiro turno essa vergonheira que estamos vendo agora não apareceu muito. O Ministério Público Eleitoral (MPE) recebeu denúncias de crimes eleitorais, de compra de votos, vimos coisas ruins acontecendo, mas nada como agora. É a velha história do desespero que toma conta de quem apostou todas as suas fichas em algo que não poderia dar errado: quando a água começa a entrar no projeto dessas pessoas, o lado racional vai perdendo espaço.
O que vemos agora nos programas políticos, nas inserções comerciais, em panfletos ou seja lá a mídia escolhida, é baixaria. Alguns personagens dessa corrida eleitoral ainda conseguem manter a compostura, falando de projetos, falando de propostas, mas é complicado fugir a provocações, escapar de um bate-boca do nível do jeito que está. E quem sai perdendo com isso?
Perde o eleitor, o rondoniense, todo o povo de meu Estado. Perde mesmo porque é obrigado a ouvir mentiras o tempo todo, como se seu ouvido fosse sei lá o quê. Perde também porque o processo eleitoral sério é o fórum perfeito para que a sociedade possa travar contato com a classe que quer representá-la. E nesse fórum o ideal é que a seriedade permita que haja uma troca de idéias, uma via de mão dupla, na qual o povo possa demonstrar interesse em propostas prontas e que possa interferir, corrigir, implementar projetos de acordo com seus anseios.
Faltam poucos dias para que esse processo eleitoral chegue ao seu desfecho e que coroe o melhor projeto, o melhor candidato. Isso deve acontecer de forma natural, pela análise do eleitor, e não de forma forçada, artificial, com opiniões forjadas com golpes de mentiras e jogos de palavras.
Rondônia precisa de um novo governo que valorize todo o seu povo, e não apenas uma parcela. Precisa de bom senso e racionalidade, e não desespero e autoritarismo. Precisa de respeito para com a população, e não esse caos no qual estamos vivendo, com explosão de violência e o descaso com a saúde. Esta semana é crucial para reverter esse processo. Pois que venha esta semana, então!
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