segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pronunciamentos



Nesta segunda-feira o meu pronunciamento foi dividido em duas partes. No primeiro bloco destaquei o aniversário de Ji-Paraná, minha cidade.



Hoje eu tenho orgulho de dizer que estou comemorando, como ji-paranaense que sou, o TRIGÉSIMO TERCEIRO aniversário de meu município, Ji-Paraná. Nascida Vila de Rondônia,  Ji-Paraná só vem crescendo nesses 33 anos de história.
Minha família aqui chegou no decorrer dessa trajetória, há 38 anos, se estabelecendo naquela terra e lá iniciando uma jornada de trabalho duro em Rondônia. Lá finquei raízes, constituí minha família e meus laços de amizades.
A história de Ji-Paraná começou bem antes da chegada do desbravador Marechal Cândido Rondon. Começou entre 1877 e 1880, quando nordestinos fugidos da seca migraram para aquela região em busca de uma vida melhor. Eles lá se estabeleceram, lutando contra as doenças da floresta, como a malária, e contra todas as adversidades, formando a primeira povoação na confluência do Rio Urupá, que serviu de base para garimpeiros e seringueiros, atraídos pela extração látex, ouro e pedras preciosas.
Após o ciclo da borracha, da implantação da linha telegráfica, de altos e baixos da história de Rondônia, a partir de 1968, milhares de imigrantes oriundos principalmente do Centro Sul do País, migraram para Ji-Paraná, na bagagem a esperança de uma nova vida.
Em 11 de outubro de 1977, o presidente Ernesto Geisel, concedeu a emancipação política à Vila de Rondônia, através da lei nº 6.448. No dia 22 de novembro a Comarca de Porto Velho, através da lei nº  6.750 de  10 de dezembro de 1979, deu-se a instalação do Município de Ji-Paraná.
Seu primeiro prefeito foi Walter Bartolo, que assumiu o mandato em 22 de novembro de 1977 até abril de 1978. Posteriormente foram eleitos: Nunoi Itsumi – de 1978 a 1979; Assis Canuto, de 1979 a 1982; Manuel Lamego, de 1982 a 1983; Roberto Jotão Geraldo, de 1983 a 1987; José de Abreu Bianco, de 1988 até 1992; Jair Ramires, de 1992 a 1996; Ildemar Kusller, de 1996 a 2000; Acir Gurgacz, eu mesmo, de 2000 até 2002; e novamente  José de Abreu Bianco, de 2004 a 2008, e reeleito até o ano de 2012.
Hoje, o cenário ji-paranaense é de muito desenvolvimento e uma grande satisfação pelo trabalho bem feito: pelo trabalho de construir do nada uma bela cidade.
Obras importantes do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) unidas ao crescimento do ramo de construção civil imobiliário e seu promissor comércio e pólo industrial, dividem seu potencial econômico com o que é produzido no campo.
Nos últimos cinco anos, o comercio de Ji-Paraná cresceu 47%, registrando mais de 2,4 mil estabelecimentos comerciais. O setor de serviços como um todo engordou 27%, para atender, pelo menos, a população de 28 outros municípios do interior rondoniense. Um crescimento já esperado pelos empresários, levando em conta a localização da cidade.
Uma cidade com uma posição geográfica privilegiada que lhe conferiu o título de “Coração de Rondônia”. Devido a isso, o município hoje é considerado um verdadeiro pólo dos setores de saúde e educação. Os seus hospitais e clínicas foram programados para oferecer o atendimento de pelo menos 16 cidades localizadas ao seu redor, e chega a atender pessoas de até de fora do Estado.
No setor educacional mostra números empolgantes também. Cerca de CINCO MIL estudantes universitários frequentam hoje as salas de aula de cursos de graduação e pós, presenciais e à distância, em instituições privadas e na unidade da Universidade Federal de Rondônia, a UNIR. Destaque para educação básica municipal. Na educação básica o município também é destaque. Sua mais recente conquista foi a de melhor IDEB do interior, que alcançou a média 5,7, meta do Ministério da Educação para 2011.
Por isso e por muito mais motivos, Ji-Paraná ganhou destaque nacional este ano, sendo indicada pela revista Veja, em agosto, como grande fenômeno nacional em desenvolvimento. A revista apontou o crescimento do número de empresas em funcionamento na cidade e fez elogios, chamando de uma cidade “limpa, pavimentada e iluminada...” A revista Veja destacou ainda que Ji-Paraná tem R$ 1,12 bilhão de produto interno bruto, R$ 10.400 de renda per capita anual, 4% de crescimento econômico anual. Seus motores da economia, de acordo com a revista, seriam o setor de serviços e a pecuária.
A cidade, no entanto, ainda tem muitos problemas para resolver, e acredito verdadeiramente que seu povo, que não tem medo de trabalho, vai encarar todo e qualquer desafio como vem fazendo há mais de três décadas. Venceremos o desafio do saneamento básico insuficiente. Ultrapassaremos as diferenças sociais, a fim de evitar a escalada da violência. Encararemos o problema das drogas, que assola toda e qualquer sociedade do País.
Contaremos com o apoio governamental, efetivo de nossos representantes eleitos para a conclusão de obras de infraestrutura de grande porte, como a duplicação da ponte sobre o rio Machado e do anel viário da BR-364 no município.

Colocar asfalto em cada metro quadrado de nossa Ji-Paraná e  ter escola e emprego para cada um de nossos cidadãos. Estes são desafios parecidos com os de praticamente todos os municípios deste imenso Brasil. São os nossos também. Em 33 anos de história transformamos um ponto perdido no meio da Amazônia em um verdadeiro lar da esperança e da fé no trabalho e na educação. O tempo e a disposição de cada um de nós estão em nosso favor. Ji-Paraná segue em frente hoje, no dia do seu TRIGÉSIMO TERCEIRO ANO DE ANIVERSÁRIO, e promete não parar, em nome de todos os ji-paranaenses.

2 comentários:

  1. Excelente pronunciamento sobre a nossa cidade.



    Douglas Suci

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  2. Muito bom, senador. Ji-Paraná merece tudo de bom!
    Abraços e sucesso nessa jornada.
    Espero que o senhor tenha sucesso em implantar o Exército em Ji-Paraná, bem como ampliar o aeroporto e duplicar a BR 364.

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