O Brasil viu, na semana que passou, a divulgação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2009, pelo Ministério da Educação. Este é o atual termômetro de nosso sistema educacional das séries iniciais até o final do Ensino Médio. O resultado sai a cada dois anos. Segundo os números, o Brasil melhorou na educação, ultrapassando a meta prevista para o ano passado. Isso, na média.
De fato, sabemos que a educação brasileira, em especial a rondoniense, precisa “comer muito feijão” para poder ser considerada ideal para a nossa sociedade. Falo isso porque a estrada a percorrer é longa e inclui uma melhor preparo do professor, ampliação da permanência do aluno na escola, aumento da autonomia dos diretores, melhor remuneração e a criação de um foco global integrando educação e desenvolvimento.
Esses são alguns pontos necessários, mas não são todos. O que importa mesmo é que fique claro não apenas para as autoridades da educação no país, mas também para a sociedade, para pais e para estudantes. Exigir um sistema educacional melhor não é função para poucos, mas para todos nós. A deficiência no ensino prejudica o Brasil inteiro, que começa a encarar com dificuldade um ótimo momento econômico que nós mesmos criamos.
Ou seja, o país cresce, ganha posições no ranking econômico mundial mas não tem seu material humano preparado para isso. Temos déficit de engenheiros, de professores das áreas de exatas, de contadores e outras profissões fundamentais para atender à demanda de um crescimento econômico que é – no final das contas – muito bem vindo. É como se programássemos uma festa, chamássemos os amigos e parentes mas não tivéssemos deixado a mesa pronta.
A educação, olhando por esse ponto de vista, é uma peça que deve ser ordenada de acordo com nossas necessidades de forma estratégica. Ou seja: precisamos de engenheiros hoje? Então temos que melhorar nosso ensino de matemática e providenciar mais faculdades do setor. E fizemos isso? Não.
Temos, há mais de 10 anos, péssimas notas da disciplina em exames nacionais e internacionais. Além disso, apenas 13% dos cursos superiores abertos nos últimos anos é voltado às engenharias. Isso significa que formamos profissionais de forma desordenada, causando desequilíbrio: desemprego em alguns setores, carência em outros.
Por isso que digo que a educação precisa ser pensada de forma estratégica, como um engenheiro pensa em uma obra, como um jogador de xadrez vê o tabuleiro: olhando lá na frente e pensando nas necessidades de cada momento. Isso, para que nunca falte mão de obra específica e que seja sempre possível gerar riqueza com material humano, e não apenas com as nossas reservas naturais.
Todos nós precisamos pensar nisso e passar a exigir esse tipo de visão de nossas autoridades. Mas também precisamos dar apoio aos nossos filhos estudantes, e os estudantes devem encarar com seriedade suas tarefas. Esse preparo para o futuro cabe a cada um de nós. Um bom final de semana para todos.
De fato, sabemos que a educação brasileira, em especial a rondoniense, precisa “comer muito feijão” para poder ser considerada ideal para a nossa sociedade. Falo isso porque a estrada a percorrer é longa e inclui uma melhor preparo do professor, ampliação da permanência do aluno na escola, aumento da autonomia dos diretores, melhor remuneração e a criação de um foco global integrando educação e desenvolvimento.
Esses são alguns pontos necessários, mas não são todos. O que importa mesmo é que fique claro não apenas para as autoridades da educação no país, mas também para a sociedade, para pais e para estudantes. Exigir um sistema educacional melhor não é função para poucos, mas para todos nós. A deficiência no ensino prejudica o Brasil inteiro, que começa a encarar com dificuldade um ótimo momento econômico que nós mesmos criamos.
Ou seja, o país cresce, ganha posições no ranking econômico mundial mas não tem seu material humano preparado para isso. Temos déficit de engenheiros, de professores das áreas de exatas, de contadores e outras profissões fundamentais para atender à demanda de um crescimento econômico que é – no final das contas – muito bem vindo. É como se programássemos uma festa, chamássemos os amigos e parentes mas não tivéssemos deixado a mesa pronta.
A educação, olhando por esse ponto de vista, é uma peça que deve ser ordenada de acordo com nossas necessidades de forma estratégica. Ou seja: precisamos de engenheiros hoje? Então temos que melhorar nosso ensino de matemática e providenciar mais faculdades do setor. E fizemos isso? Não.
Temos, há mais de 10 anos, péssimas notas da disciplina em exames nacionais e internacionais. Além disso, apenas 13% dos cursos superiores abertos nos últimos anos é voltado às engenharias. Isso significa que formamos profissionais de forma desordenada, causando desequilíbrio: desemprego em alguns setores, carência em outros.
Por isso que digo que a educação precisa ser pensada de forma estratégica, como um engenheiro pensa em uma obra, como um jogador de xadrez vê o tabuleiro: olhando lá na frente e pensando nas necessidades de cada momento. Isso, para que nunca falte mão de obra específica e que seja sempre possível gerar riqueza com material humano, e não apenas com as nossas reservas naturais.
Todos nós precisamos pensar nisso e passar a exigir esse tipo de visão de nossas autoridades. Mas também precisamos dar apoio aos nossos filhos estudantes, e os estudantes devem encarar com seriedade suas tarefas. Esse preparo para o futuro cabe a cada um de nós. Um bom final de semana para todos.
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