Comentei hoje no Senado Federal que Rondônia precisa urgentemente da liberação das obras da BR-319. A chamada estrada-parque facilitará o fluxo entre Porto Velho e Manaus, e vai criar um novo destino turístico na região.
Abaixo, um trecho do pronunciamento que fiz hoje, terça-feira:
"Rondônia tem mais de seis mil quilômetros de cursos de água navegáveis em cinco grandes rios. Já defendi aqui no Senado a ampliação de nossa rede de portos fluviais e comemorei com o governo federal a inauguração do Terminal Portuário de Humaitá, este ano, junto com a então candidata Dilma Rousseff.
"Rondônia tem mais de seis mil quilômetros de cursos de água navegáveis em cinco grandes rios. Já defendi aqui no Senado a ampliação de nossa rede de portos fluviais e comemorei com o governo federal a inauguração do Terminal Portuário de Humaitá, este ano, junto com a então candidata Dilma Rousseff.
É através das águas do rio Madeira chegam a Rondônia também as balsas com combustíveis oriundos da refinaria da capital do Amazonas. Em época de rio cheio, o transporte é feito com tranqüilidade e bastante economia. Mas nem sempre é assim. Há poucos dias uma viagem dessas balsas de Manaus até Porto Velho vinha levando cerca de duas semanas, e isso acabava afetando diretamente no bolso do rondoniense. Não foram poucas as vezes em que o preço alto dos combustíveis estamparam as manchetes dos jornais locais.
Imaginem as senhoras e senhores como é alto o custo das mercadorias que são necessariamente transportadas por via fluvial na época da seca, não apenas o combustível, com todo esse tempo de viagem. Apesar de o transporte fluvial ser um meio de baixo custo, com os rios apresentando baixo calado o transporte fica mais lento e os gastos operacionais aumentam, fazendo com que o preço dos produtos suba muito, tanto em Manaus quanto em Rondônia.
Além disso, esse tempo todo de traslado prejudica também o envio de produtos perecíveis produzidos em Rondônia, que deixam de abastecer, durante um bom tempo, o mercado de Manaus. Essa situação, que se repete todos os anos, senhor presidente, representa um grande prejuízo para o meu Estado, e tudo isso acontece porque não temos uma estrada entre Porto Velho e Manaus.
É até difícil de acreditar que estamos ainda, nos dias de hoje, vivendo um impasse da reconstrução da BR-319. É mais complicado ainda explicar para as populações de Rondônia e do Amazonas, e também para os turistas que vão visitar a região, o porquê de não existir uma estrada que permita o tráfego local e o contato com exuberância da natureza da região."
o problema é aqueles carniceiros do Ibama que ficam enfiando o bico onde não são chamado todos nos já sabemos que não precisa de estudo de impacto ambiental pois a br319 já esta construída, quem defende tanto esse estudo ambiental esta movido por interesses de países desenvolvido para que a região não desenvolva e assim o brasil continue um país sem desenvolvimento.
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